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Projetos Especiais postado em 29/12/2015

O que é?!

OQUEÉ CAPA

Daqui 30 anos, aprendizado será ingerido em pílulas. É o que diz o cara que previu o fim do mouse e o uso de telas sensíveis ao toque, Nicholas Negroponte. Segundo ele, o método de ler livros e repetir frases em voz alta no processo de aprendizagem, se tornará obsoleto e as pessoas aprenderão novos conteúdos através da informação na corrente sanguínea. Você toma uma pílula de Shakespeare, seu sangue leva o conhecimento até o cérebro, "as diferentes peças se encaixam nos lugares certos" e, segundo Negroponte, você está a par de Macbeth. É sério! A palestra está aqui - em inglês.


Se pensarmos que o e-learning só cresce, bem como sites como a Khan Academy, Edx e Coursera, já dá pra sentir um cheiro de mudança bem forte naquele jeitão que estamos acostumados aprender. Tem gente que usa a internet para ver filhotes fofos e destilar pérolas de veneno anônimo, mas aí, vai de cada um. Apesar de gostarmos de filhotes fofos, nenhum deles conseguiu exprimir algum conhecimento sobre música como a gente gostaria. 

 



Na web série O Que É?!, todos os episódio produzidos visam abordar um pedaço da música e contribuir com uma pílula de conhecimento no seu dia. Há animações e há pequenas aulas com pessoas que sabem muito do que estão falando. Dimos Goudaroulis fala sobre música barroca e te lembra que Orfeu é maior que a história com Eurídice e que houve um tempo em que França e Itália travavam uma "guerra estética" nas artes, enquanto quem melhor entendia o que estava acontecendo era um alemão, Johann Sebastian Bach.


Com Fábio Cury, destrinchamos o fagote - você já viu um fagote? No espisódio, descobrimos que seu som é proveniente de uma palheta, como outras madeiras da orquestra, e que ele tem uma sua bota e uma asa - não se assuste, basta dar o play e confirir quão 'amistoso' e grave pode ser o fagote.


Por último, não menos importante, o maestro e violinista Cláudio Cruz, fala sobre regência e começa dizendo que se trata de mímica com sinais pré-estabelecidos - o que nos leva a pensar no paradoxo irresponsável de LIBRAS para a música. O tratamento que o regente dá a peça é coisa de outro mundo, dando atenção esmiuçada a fraseados e arcadas, agindo como um diretor artístico do espetáculo. Dê o play, ande pelos caminhos apontados por esses professores e espalhe a palavra!

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