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Emily Fonseca de Souza

O islã é a religião que mais cresce no mundo, ocupando o segundo lugar em número de crentes, perdendo apenas para o cristianismo. Entretanto, na América Latina, a presença dessa religião ainda está longe de refletir os números absolutos de seu crescimento, se comparado a outras regiões do globo. A pouca presença de muçulmanos alimenta na maioria da população uma ideia de islã que flutua entre a figura das odaliscas e sultões alegóricos advindos das Mil e Uma Noites e suas adaptações ocidentais no cinema e das imagens do terrorismo extremista que chega pelo jornalismo ocidental.

Nos últimos anos, porém, a adesão do Brasil à Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Redução dos Casos de Apatridia e a criação de órgãos nacionais como o Comitê Nacional para os refugiados (CONARE), que garante alguns direitos básicos aos refugiados – como documentos e liberdade de movimento no território nacional – facilitou a entrada e o pedido de refúgio no país. Como consequência, o Brasil tem recebido um número expressivo de pedidos de refúgio oriundos dos países do Oriente Médio e África, entre outros, que passam por guerras, repressões políticas, etc. Para além dos traumas dessas vivências, esses novos refugiados trazem consigo uma identidade relativamente nova para o Brasil, a islâmica. (...)

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