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Um chuá na discriminação

É na infância e juventude que os hobbies e preferências são descobertos. Participar de atividades em grupos e vivenciar modalidades nunca antes praticadas, despertam o interesse de crianças e adolescentes para a importância do esporte e da atividade física. Desde pequena, a ex-atleta Helen Luz, 46 anos, já tinha o esporte como hobbie.

Segundo ela, quando não estava na escola, ficava no ginásio de sua cidade natal, Araçatuba (18km de Birigui/SP), jogando vôlei, nadando e correndo na quadra de atletismo. Silvia e Cinthia, suas irmãs, também praticavam diversas modalidades, e o esporte ajudou a fortalecer a parceria e os laços entre elas.

O pai, vendo que suas filhas se davam bem com o esporte e que realmente gostavam da prática, introduziu as meninas nos treinamentos, por ser educador físico. Assim nasceu a paixão de Helen pelo Basquete, modalidade em que ganhou medalha de ouro no Campeonato Mundial, em 1994, na Austrália. A atleta também carrega o título de bronze por equipes, conquistado na Olimpíada de Sydney, em 2000.

"Eu sempre trabalhei com técnico homem e técnico mulher, não vejo diferença nenhuma. Eu acho que o que diferencia é a capacidade técnica, é o trabalho e o valor que a pessoa tá ali colocando, seja na quadra, seja na arbitragem, e a gente vê muita mulher apitando hoje, seja no masculino quanto no feminino. E eu acho que isso é uma conquista da mulher!"

Em entrevista concedida no Sesc Birigui, a atleta contou como ela enxerga a presença das mulheres no esporte, a importância do incentivo da família na prática esportiva desde cedo e a satisfação de poder acompanhar sua modalidade sendo reconhecida e valorizada no país do futebol.

Confere aí!