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As Bahias e a Cozinha Mineira apresentam Tarântula no Sesc Thermas de Presidente Prudente

Raquel Virginia, Rafael Acerbi e Assucena Assucena | Foto: Pedro Dimitrov
Raquel Virginia, Rafael Acerbi e Assucena Assucena | Foto: Pedro Dimitrov

No próximo dia 24 de outubro, às 20h30, no Sesc Thermas, em Presidente Prudente, As Bahias e a Cozinha Mineira, trio composto por Assucena Assucena, Raquel Virginia e Rafael Acerbi, celebra seu terceiro disco, Tarântula, com show homônimo. “É uma nova fase para a gente nos palcos que agora temos o repertório de três discos para apresentar. Por outro lado, ao mesmo tempo que trazemos clássicos da MPB dos anos 1970, como sempre fizemos, sentimos a necessidade de criar um repertório que também dialogasse com artistas de nossa geração”, explica Rafael Acerbi que, além de músico primordial para o trio, ganha neste lançamento single composto e interpretado por ele – a lúdica balada Volta.

 

Foto: Pedro Dimitrov

 

É o show que mais flertamos com o repertório popular. É bem humorado e acredito que nele deixamos certa postura indie para assumirmos nosso lado rock and roll. É para agradar gregos e baianos”, diverte-se Raquel Virgínia ao encontro de sua parceira, Assucena Assucena: “O show de Tarântula é rock e mais performático apesar de a performance já ser considerada uma de nossas marcas. Eu diria que tem um quê de dramático e também, claro, um tom político”.

A discografia da banda soma 3 discos, sendo o primeiro álbum em estúdio, no fim de 2015, chamado Mulher. O segundo veio em 2017, intitulado Bixa e, com ele, uma ampla dose de reconhecimento que incluiu dois troféus no 29º Prêmio da Música Brasileira: “Canção Popular – Grupo” e “Canção Popular – Álbum”.

Sobre o álbum Tarântula

O grupo As Bahias e a Cozinha Mineira lançou seu terceiro álbum de estúdio e o primeiro após a assinatura com a Universal Music. Sucessor do premiado Bixa (2017), o álbum de MPB tem os esperados sambas e baladas que já são marcas do trio, mas, com maturidade, ousa no universo do pop. O manifesto, no entanto, começa em seu nome inspirado pela Operação Tarântula, ação policial feita pela ditadura militar paulista em 1987 e que perseguiu mais de 300 travestis com a desculpa de que ao exterminá-los podia-se prevenir o HIV – como se sabe, a perseguição não deu certo e “tarântula” para o trio também significa a energia feminina e a fertilidade da aranha que tece sua própria rede para apresentar um disco de MPB moderno e eclético que vai da pista ao samba da Bahia.

Foto: Pedro Dimitrov

Serviço:

Sesc Thermas 
Rua Alberto Peters, 111
Quinta-feira, 24 de outubro, às 20h30
Menores de 16 anos entram apenas se acompanhados de um responsável legal, com apresentação de documentos de ambos. 
Ingressos online (aqui) ou nas Unidades do Sesc.
Valores: R$ 6 Credencial Plena | R$ 10 Meia-entrada | R$ 20 Inteira