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Protagonismo infantil é tema de debates online com profissionais do audiovisual

Reprodução do filme Cor de Pele (Dir.: Patrick Tristão)
Reprodução do filme Cor de Pele (Dir.: Patrick Tristão)

Em um mundo comandado pelos adultos, como se dá o protagonismo dos personagens infantis no audiovisual?

Profissionais do cinema e pesquisadoras debruçam sobre o tema em dois debates online no dia 4 e no dia 11/11/20, às 20h, no youtube.com/SescAvenidaPaulista.

A programação contou com o curso online ministrado pela roteirista Vanessa Fort, em que ela abordou o desenvolvimento de projetos audiovisuais voltados para a infância e juventude. Em novembro, ela fará a mediação de um dos dois debates abertos transmitidos online:
 

Quarta, 4/11, às 20h
A universalidade de infância existe?
Com Maria Shu, Ana Pacheco e Keka Reis. Mediação de Vanessa Fort.

Cor de Pele (Dir.: Patrick Tristão)Reprodução do filme Cor de Pele (Dir.: Patrick Tristão)

A universalidade de infância realmente existe? Discutindo especificidades da animação e live-action, o protagonismo infantil e a diversidade, Ana Pacheco, Keka Reis e Maria Shu analisam as representações da infância e crescimento na produção audiovisual contemporânea.


Quarta, 11/11, às 20h
O que as crianças querem (ou que mundo que queremos inspirar)?
Com Leticia Santinon, Thais Scabio e Thamires Vieira. Mediação de Priscila Oliveira.


Reprodução do filme Fábula De Vó Ita (Dir.: Joyce Prado e Thallita Oshiro Meirelles)


Refletindo sobre o mercado audiovisual para crianças, Leticia Santinon, Thais Scabio e Thamires Vieira abordam estratégias para romper preconceitos do setor e posturas editoriais ultrapassadas.


Sobre as participantes:


Ana Pacheco
é roteirista, formada em Comunicação Social, mestre em Antropologia e especializada em Roteiro de Cinema. Escreveu as duas primeiras temporadas de Gaby Estrella, série indicada ao Emmy Kids, é diretora do curta "Respeito" e faz a redação final da série “Detetives do Prédio Azul”.

Keka Reis é roteirista, dramaturga e escritora. Estudou Rádio e Televisão na Unesp e começou sua carreira na MTV dos anos 1990. Já participou de projetos para diversos canais de TV e para o cinema. Foi premiada em mais de oito editais e em 2016 foi selecionada para fazer parte do Núcleo de Dramaturgia do Sesi. É autora da série “O dia em que a minha vida mudou”, publicada pelo Grupo Companhia das Letras.

Leticia Santinon é formada em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Foi curadora de cinema do Centro Cultural São Paulo entre 2010 e 2015, tendo realizados inúmeras mostras nacionais e internacionais, tais como Cinema BIT, Dias Nórdicos, BR Indie e Cinema de Québec. Trabalhou entre 2015 e 2016  na área de avaliação e seleção de projetos da Vitrine Filmes, coordenando também os lançamentos dos filmes Mãe Só Há Uma (Anna Muylaert), Califórnia (Marina Person), Cinema Novo (Eryk Rocha), entre outros. Atualmente é Gerente de Difusão da SPCine.

Maria Shu é dramaturga e roteirista. Formada em Letras, também é pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Estudou Dramaturgia na SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco, além de Roteiro Audiovisual, na Academia Internacional de Cinema. Entre os seus principais trabalhos estão os textos "Cabaret Stravaganza" (2011), "Giz" (2011), "Relógios de Areia" (2013), "Epifania" (2016), "Peça para quem não veio" (2017), "Leoa na Baia" (2017), "O sorriso da rainha" (2018) e "Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus" (2018) e é roteirista nas séries “Minha babá é um samurai” e “Onisciente”.

Priscila Oliveira é educadora em Tecnologias e Artes no Sesc Registro. Mestranda em Multimeios, no qual pesquisa protagonismo negro em curtas-metragens infantojuvenis. Graduada em Ciências Sociais e Midialogia pela Universidade Estadual de Campinas, realizou estágio avançado de pesquisa em "Estudos da Criança" na Universidade do Minho (Portugal). Desenvolve oficinas e cursos relacionados com audiovisual, cibercultura, letramento digital e arte contemporânea.

Thais Scabio é diretora, produtora e roteirista. É sócio-fundadora da Cavalo Marinho Audiovisual. Coordena, desde 2009, projetos de formação audiovisual no Jardim Miriam Arte Clube, recebendo o prêmio "Formação para competências Criativas", do MINC pelo projeto pedagógico do "JAMAC Cinema Digital". Faz parte do coletivo Mascate Cineclube desde 2004, realizando curta metragem em 3D e exibições de filme, além de Saraus Cinematográficos pela periferia.  Entre suas produções se destacam "Graffiti Dança", premiado como melhor curta brasileiro do AnimaMundi, em 2013; o infantil "Caixa d'água", "ganhador melhor filme infantil no 13º Goiânia Mostra Curtas; o documentário "Imagem Mulher", entre outros.  Foi Curadora da 2ª Mostra de Cinema de Quebrada do CINUSP. Atualmente é conselheira e curadora da 3ª Mostra do Audiovisual Negro de São Paulo da APAN - Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, curadora e criadora da MIIA - Mostra Itinerante Infanto Juvenil de Audiovisual e está em fase de lançamento de seu próximo curta metragem como diretora e roteirista, "Barco de Papel", patrocinado pela SPCine.

Thamires Vieira é realizadora audiovisual do movimento Cinema Negro, integrante do coletivo TELA PRETA e da APAN - Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro. Coordena a Rede de Cinema Negro. Graduanda em Cinema na Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB, atua no Cineclube Mario Gusmão e tem vasta experiência em Produção Cultural e Produção de Cinema. Dentro do cenário de produção participou de curtas e longas metragens. Dirigiu "O dia que ele decidiu sair" em 2015.

Vanessa Fort é roteirista e produtora. Atua na criação, desenvolvimento e produção de filmes e séries de televisão. Tem formação em Audiovisual, pós graduação em Antropologia e formação complementar em Dramaturgia e Filosofia, com cursos na EICTV (Cuba). É roteirista, pesquisadora e produtora-associada do documentário "Eleições" (Dir. Alice Riff). É cocriadora e roteirista-chefe do "Mundo Ripilica", no ar atualmente pelo Discovery Kids e na Amazon Prime. Foi roteirista e chefe de sala de roteiro do Núcleo Criativo Singular. Foi da equipe fundadora e coordenadora geral e editorial do comKids e do Prix Jeunesse Iberoamericano durante oito anos, onde coordenou o festival, seminários e publicações. Também é cofundadora do 11 mil pés Lab Audiovisual, que teve sua primeira edição em 2018, na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.