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Tudo está conectado

Com base no provérbio atribuído a Hipócrates, o pai da medicina, que dizia que “a arte é longa e a vida é breve”, o projeto Corpo.tempo.arte, do Sesc Carmo, discutiu o processo de criação artística, a estética e o culto ao corpo com uma série de atividades. O primeiro evento do projeto extrapolou a unidade e invadiu as ruas do centro da cidade.  A série Monumento Mínimo, da artista plástica Néle Azevedo, foi construída com 200 pequenas esculturas de gelo que ficaram expostas ao lado da Catedral da Sé. A obra tinha o objetivo de buscar alternativas para o imediatismo que pauta nossa época com peças que derretiam em no máximo 20 minutos.

 

 

 

Cadê o maestro?

Em abril, o projeto Desorquestras, do Sesc Pompéia, levou ao palco grupos que representam um novo conceito de sinfônica. Foram mostradas propostas irreverentes, privilegiando a experimentação. Entre os convidados, a Itiberê Orquestra Família – liderada por Itiberê Zwarg, músico que trabalha com Hermeto Pascoal –, a Orquestra de Contrabaixos Tropical (foto), a Orquestra Brasileira de Harpas, e a PianOrquestra.

 

 

Melhor da tela

Em abril deste ano o Festival Sesc dos Melhores Filmes chegou à sua 31ª edição, destacando Dogville, de Lars von Triers, Filme de Amor, de Júlio Bressane, e Olga, de Jayme Monjardim. Em votação para a categoria Melhor Atriz, a americana Nicole Kidman (foto) e as brasileiras Camila Morgado e Sílvia Lourenço foram as mais lembradas do público e da crítica. O mexicano Gael García Bernal e o brasileiro Daniel de Oliveira foram os atores preferidos.

 

 

Terra Paulista nas escolas

Foi lançado no Sesc Pompéia como parte do projeto Terra Paulista: Histórias, Arte, Costumes, o kit Terra Paulista – Jovens, composto de dez livros e oito vídeos-documentários, além de jogos de tabuleiro e um almanaque. O material, idealizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), com apoio da Unesco e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, será entregue a 1.000 escolas de todo o estado para uso nas salas de aula.

 

 

O outro lado

Tudo tem dois lados. Essa é a lógica da exposição Verso e Reverso, de Julio Villani, que ficará em cartaz no Sesc Araraquara até 12 de maio. São 28 trabalhos de diversas técnicas: lençóis bordados, pinturas sobre tela, esculturas, colagens, vídeo, entre outras. Em 2004, a mostra passou pela Casa França-Brasil do Rio de Janeiro e ainda no primeiro semestre deste ano integrará a programação das comemorações do ano do Brasil na França.

 

 

 

 

 

 

“Não sou poeta de fim de semana. Eu faço poesia sem parar.”

Paulo Leminski (1944-1988), escritor e poeta homenageado na exposição

O Bandido Que Sabia Latim, no Sesc Birigui

 

 

 

 

 

 

 

Em nome da cultura

Representando os vários setores da cultura, o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, o ator Raul Cortez e o diretor de teatro José Renato foram homenageados, no dia 11 de abril, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. A iniciativa, do deputado Vicente Cândido (PT), foi celebrar a longa militância dos homenageados em prol do desenvolvimento artístico cultural no estado. Na ocasião, os homenageados foram saudados por parlamentares e dirigentes de entidades culturais.

 

 

“Minhas peças sempre se sintonizaram com a história política do País. Estou honrado de representar hoje aqui o movimento suprapartidário em prol do fundo de cultura.”

Raul Cortez, ator, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

 

 

Retrospectiva do Quinteto

O grupo pernambucano Quinteto Violado escolheu o palco do Sesc Vila Mariana para gravar o DVD do show 5 Peba na Pimenta. “O que nos passou pela cabeça foi remontar o Brasil de 1972 até 2005”, explica Toinho Alves, um dos integrantes do grupo. “Procuramos o poeta Xico Bizerra, que compôs os versos complementares do roteiro do show.” Entre os convidados, Pedro Salustiano, Alceu Valença, Dominguinhos, Chico César, além dos bailarinos do espetáculo Samwaad – Rua do Encontro, dirigido por Ivaldo Bertazzo, também participaram da gravação.

 

 

“Desde a primeira leitura fiquei atraída por esse universo de pessoas que têm tão pouco e sonham tanto. Mas me encanta nela, especialmente, o lado prático: ela vai buscar saída.”

Débora Falabella, atriz que vive a personagem Nástenka no espetáculo Noites Brancas, baseado em livro homônimo de Fiodor Dostoiévski (1821-1881), adaptado por Edmundo Gomes e dirigido por Yara de Novaes

 

 

 

 

“O alcance comunitário da produção artística depende não apenas da possibilidade de os trabalhadores se conscientizarem sobre sua condição, mas também de certa passividade que lhes permita contemplar o mundo, fruir o objeto artístico e atuar artística e socialmente.”

Jacques Rancière, filósofo francês, em palestra no Encontro Internacional Estética e Política realizado no Sesc Belenzinho

 

 

“Durante aproximadamente 20 anos, François Tanguy e a Companhia Théâtre du Radeau apresentaram um trabalho que, pela coerência de suas reflexões e de suas proposições, não teve igual no panorama do teatro contemporâneo. Assim também é com Coda.”

Jean-Paul Manganaro, crítico de teatro, sobre o espetáculo Coda, da Companhia Théâtre du Radeau, que esteve em cartaz no Sesc Belenzinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“A música feita por quem não tem direito à educação se tornou precária. Se as pessoas tivessem contato com uma estética melhor, poderiam fazer composições melhores e é isso que eu quero mostrar.”

Tom Zé, compositor, esteve no palco do Sesc Pinheiros para o show de lançamento de Estudando o Pagode – Na Opereta Segrega Mulher e Amor