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Os melhores de 2010

O júri do prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro elegeu o livro Hierofania: O Teatro Segundo Antunes Filho (Edições Sesc SP, 2010), de Sebastião Milaré, como a melhor publicação dedicada ao universo do teatro, suas diversas vertentes, relações e linguagens, em projetos de grupos e companhias teatrais, instituições ou similares. Já o espetáculo Policarpo Quaresma (foto), de Antunes Filho, recebeu o prêmio de melhor trabalho apresentado em sala convencional. A cerimônia foi realizada no dia 7 de fevereiro, no Teatro Coletivo (Rua da Consolação, 1623).

Dança de uma vida

O Sesc Belenzinho apresentou, no dia 27 de janeiro, o solo Cédric Andrieux, coreografia criada para o bailarino de mesmo nome pelo francês Jérôme Bel. O espetáculo é uma retrospectiva da carreira de Cédric desde sua formação como dançarino contemporâneo até a recente participação no balé da Ópera de Lyon, na França – passando pelos anos no Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Paris e pela experiência com o coreógrafo norte-americano Merce Cunningham, em Nova York.

Uma história para lhe contar

O dia 5 de fevereiro foi de contação de histórias no Sesc Itaquera. Entre as narrações, destaque para Olha o Camaleão, com a Cia. Farnel de Artes. A apresentação misturou deliciosamente as loucas ideias das crianças com a ludicidade da música, dos jogos e brincadeiras.

Quadro a quadro

O cinema desfilou na forma de belas imagens fotográficas na exposição Mario Tursi – Outro Olhar do Cinema Italiano, em cartaz no CineSesc desde o dia 21 de janeiro. A mostra apresenta mais de 70 registros clássicos e inéditos de grandes filmes do cinema italiano, captados pelo olhar de Tursi, um dos maiores fotógrafos de cena da história do cinema. Estão lá cliques de Morte em Veneza (foto) e Ludwig – A Paixão de um Rei, de Luchino Visconti, e de O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford.

O Brasil em São Paulo

Em 25 de janeiro, dia em que São Paulo completou 457 anos, o Sesc Interlagos ofereceu uma programação especial. Um dos destaques, o espetáculo Cantigas de Amor para um Coração Pequeno, no qual contos e cantigas tradicionais brasileiros falam de amor e lembram os tempos de cirandas e brincadeiras nos quintais. O público participou cantando e brincando com os ritmos brasileiros como o coco, o boi e a toada.

Dançando no escuro

O espetáculo Divertissimen consiste em demonstrações de sapateado, samba e balé clássico levadas ao palco por bailarinos da Associação de Balé de Cegos Fernanda Bianchini. A instituição foi criada há 15 anos e tem como objetivo, além de ensinar dança para deficientes visuais, qualificar profissionais da área para trabalhar com esse público. A atividade aconteceu no Sesc Carmo, no dia 11 de fevereiro, e foi sucedida de uma vivência aberta à participação do público.

“A gente faz música para Deus e para o próximo. Não para as mulheres”
De Elomar, cantor e compositor baiano, durante suas apresentações no Sesc Belenzinho, entre os dias 8 e 10 de fevereiro.

Tempo e espaço

Destaque na programação do dia 22 de janeiro do Sesc Itaquera, o espetáculo de dança Centímetros Decibéis é fundamentado na medição do espaço físico como estratégia para medir o tempo, dando assim novos significados às possíveis relações de um corpo que se desloca num determinado tempo/espaço. O solo é da bailarina, atriz, professora de ioga e pesquisadora Lua Tatit.

Brincar de dança

A Cia. Balangandança mostrou mais uma vez sua arte de dançar para crianças apresentando seu já clássico espetáculo Brincos e Folias, no Sesc Osasco, no dia 30 de janeiro. O enredo fala de um belo dia em que a televisão explodiu. E agora? É quando um grupo de crianças terá que redescobrir seu corpo e o prazer de dançar para criar movimentos e inventar brincadeiras. O espetáculo foi antecedido da oficina Brincadeira Vira Dança, que reuniu pais e filhos.

Do outro lado do mundo

O que sabemos da Austrália? Que ela, sozinha, é quase um continente inteiro? Que é a terra dos cangurus? Durante a atividade Literatura da Oceania, realizada pelo Sesc Pinheiros, no dia 26 de janeiro, foi possível descobrir outras preciosas informações da região, por meio de sua tradição literária. Na ocasião, a doutora em estudos literários Ana Cláudia da Silva comentou a obra dos autores australianos Patrick White – Nobel de Literatura de 1973 –, Geraldine Brooks (foto) e Kathy Lette. O ator Chico Satiro leu trechos e o público participou de um debate no final.

Arrasta pé

O trio Os Três do Nordeste, ferrenho defensor do velho e bom forró pé de serra – levado pelo triângulo, pela sanfona e pela zabumba –, fez animado show no Sesc Pompeia, no dia 21 de janeiro. O grupo, com quase 40 anos de carreira, chegou a ser apadrinhado por Jackson do Pandeiro e é responsável pelo sucesso Homem com H, hit na voz de Ney Matogrosso. A apresentação fez parte do projeto da unidade No Meio da Pista Tem Paulista.

As damas do sambista

O musical Ado(ni)rando privilegia as personagens femininas que fazem parte do universo do sambista Adoniran Barbosa. Malvina, Iracema e Pafunça, algumas das damas inspiradoras do célebre compositor de Trem das Onze, aparecem no espetáculo, apresentado dentro do projeto Adoniran Barbosa: 100 Primeiros Anos, do Sesc Santo André. A atividade aconteceu nos dias 22 e 23 de janeiro.

Vitrine de arte

A galeria de rua do Sesc Santana, aberta 24h por dia e sete dias por semana, já se tornou uma tradicional vitrine para trabalhos de fotografia, desenho, gravura e ilustração. Durante o mês de fevereiro, o espaço apresentou um ensaio da fotógrafa Ligia Jardim. As imagens buscam capturar fotograficamente a poética corporal e a coreografia visual dos saltos aquáticos.

“Eu sou muito preguiçoso. Tenho sempre que ser empurrado pelo empresário. Se não eu passo a cantar de graça, porque eu gosto é de cantar. Cantar de graça é uma ótima, aí eu canto tudo o que eu quero”

O cantor Cauby Peixoto em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. O artista interpretou canções do norte-americano Frank Sinatra em show no Sesc Belenzinho, nos dias 22, 23 e 25 de janeiro.