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Da Redação

Arte contemporânea, pós-moderna, pós-histórica – são múltiplas as designações utilizadas para balizar a arte realizada em nosso tempo. Reflexo de uma época marcada por profundas e velozes mudanças, inclusive de paradigmas, a arte também não se limita mais a apenas algumas manifestações, ancoradas em técnicas bastante definidas. O espectro aumentou, atendendo à dinâmica da sociedade; como mudaram as expectativas e características da produção cultural, quando se detecta um forte diálogo e referências ao passado e a necessidade de uma comunicação maior com o público.

Em Entrevista, o psicanalista e escritor Tales Ab’Sáber analisa os efeitos da indústria cultural sobre o comportamento e a angústia trazida pelas tecnologias contemporâneas. Os efeitos dos diversos medicamentos, chamados de drogas do espírito, são analisados no Em Pauta pelos psicanalistas Jacob Pinheiro Goldberg e Cristiane Costa Cruz.

O professor Sergio Bairon discute em Encontros a hipermídia e sua relação com a produção cultural. Em Depoimentos, o cineasta Neville D’Almeida comenta seu processo de criação e o embate com a censura.

Condor, escultura do artista Luigi Brizzolara, na praça Ramos de Azevedo, tem sua história contada no Almanaque Paulistano. A mostra Redes Alternativas é destaque no Vistas Contemporâneas.

Entre as reportagens, perfil do poeta português Fernando Pessoa, o cinema italiano e universal de Federico Fellini e os cuidados para os frequentadores de piscinas durante o inverno. Os poemas de Rodrigo Garcia Lopes estão em Inéditos. No Em Cartaz a programação de julho do Sesc São Paulo.

Danilo Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc São Paulo