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Efeitos de um programa de imaginação sobre o equilíbrio em idosos: uma revisão de literatura

KHALED OMAR MOHAMAD EL TASSA

JOICE MARA FACCO STEFANELLO

Introdução

Nos últimos anos, tem crescido o interesse por investigações relacionadas ao envelhecimento. estudos mostram que a longevidade dos idosos no mundo e no Brasil é uma realidade, corroborados por dados estatísticos relacionados ao aumento da expectativa de vida ao nascer (IBGE, 2006). As alterações demográficas observadas nos países em desenvolvimento também são sentidas na maioria das sociedades do mundo, como França, Inglaterra e outras, ocasionando mudanças na pirâmide etária populacional (BERQUÓ, 1999). No entanto, este aumento da expectativa de vida do idoso brasileiro nem sempre é ajustado a uma qualidade de vida satisfatória.
O avanço da idade, muitas vezes, é acompanhado por uma série de limitações que podem prejudicar a qualidade de vida na fase da velhice, e interferem nas atividades que o idoso realiza cotidianamente. Essas limitações são caracterizadas por perdas que vão se acumulando ao longo dos anos, decorrentes de fatores de ordem interna do indivíduo, entre as quais se destacam a redução da força muscular, alterações de equilíbrio, modificações no padrão da marcha, déficit visual, perdas funcionais e cognitivas (HILL e SCHWARZ, 2004). Dentre as perdas comumente identificadas nessa população, destaca-se a diminuição dos níveis de equilíbrio em situações diversas. Nesse contexto, alguns estudos incipientes apresentam a prática da imaginação como mais uma alternativa, para contribuir na superação de problemas relacionados ao equilíbrio em idosos (MALOUIN et al., 2007; MULDER et al., 2007). Dessa forma, esta revisão bibliográfica objetivou analisar os efeitos de um programa de imaginação, associado com a prática motora sobre o equilíbrio em idosos.

DESENVOLVIMENTO

Método

Trata-se de um estudo que correspondeu à análise e interpretação de dados obtidos em pesquisa do tipo bibliográfica. O levantamento bibliográfico foi realizado em bases de dados disponíveis via internet e em obras publicadas. O período de levantamento bibliográfico de dissertações, teses e artigos científicos periódicos foi delimitado entre os anos de 1990 e 2011. Esse período é considerado de grande relevância, principalmente na última década, pois culmina com o aumento do interesse da comunidade científica sobre o tema. Além disso, tal período é justificado em função de possibilitar uma visão privilegiada dos trabalhos atuais desenvolvidos.

Contudo, trabalhos que foram encontrados anteriormente ao período referido, de autores expoentes para o tema da pesquisa, também foram incluídos. Com relação às bases de dados, realizou-se a busca em duas: Pubmed –http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed e Scopus – http://www.scopus.com/home.url. Foram utilizadas como palavras-chave “prática da imaginação”, “prática motora”, “equilíbrio” e “idosos”.

Equilíbrio corporal e envelhecimento

O equilíbrio envolve variáveis como centro de massa corporal, base de sustentação e peso corporal, e pode ser definido como a habilidade de manter o centro de massa do corpo na base de sustentação, deslocando o peso do corpo, rapida e precisamente, em diferentes direções, a partir do seu centro; locomover-se com segurança e velocidade e de maneira coordenada, ajustando-se a perturbações externas (GAZZOLA et al., 2004). O equilíbrio corporal é alcançado quando todas as forças que agem no corpo, tanto externas como internas, estão controladas, o que permite que o corpo permaneça em uma posição desejada, definida por equilíbrio estático, ou que se mova de uma maneira controlada, variável definida por equilíbrio dinâmico (FREITAS JÚNIOR e BARELA, 2006; DUARTE, 2000).

O equilíbrio corporal pode ser classificado como estático e dinâmico, sendo que o estático consiste na manutenção de uma postura particular do corpo com um mínimo de oscilação, e o dinâmico é definido como a manutenção da postura durante o desempenho de uma habilidade motora que tenda a perturbar a orientação do corpo. Dessa forma, a estabilidade postural constitui-se na capacidade de manter o corpo em equilíbrio, sendo que um corpo está em equilíbrio quando se encontra em repouso, no equilíbrio estático, ou em movimento estável, no equilíbrio dinâmico (SILVEIRA et al., 2006; CHANDLER, 2002). Um aspecto importante a ressaltar é que, a cada nova postura adotada pelo ser humano, respostas dos sistemas nervoso, sensorial e motor são necessárias para manter o equilíbrio do corpo (DUARTE e FREITAS, 2010). Para tanto, a integração dos sistemas mencionados efetiva-se da seguinte forma:

O sistema sensorial fornece informações sobre a posição de segmentos corporais em relação a outros segmentos e ao ambiente. O sistema motor e responsável pela ativação correta e adequada de músculos para realização dos movimentos. O sistema nervoso central integra informações provenientes do sistema sensorial para, então, enviar impulsos nervosos aos músculos que geram respostas neuromusculares (DUARTE e FREITAS, 2010, p. 184).

Evidências científicas demonstram a necessidade de reduzir e/ou controlar problemas decorrentes do envelhecimento, para melhorar a qualidade de vida dos idosos (RUWER et al., 2005; GUIMARÃES e FARINATTI, 2005; PANSA et al., 2003). As manifestações de eventos de desequilíbrio têm grande impacto para os idosos, podendo levá-los à perda de sua autonomia, por comumente afetar a realização das atividades de vida diária e predispor o indivíduo a quedas e fraturas (RUWER et al., 2005). Entre os eventos de desequilíbrio, como entorses, luxações, traumatismos, as quedas constituem-se em indicadores de instabilidade, que se efetivam por meio de acidentes relativamente comuns nos idosos. Caracterizam-se em importante causa de morbidade e mortalidade em sujeitos com mais de 65 anos de idade. A morbi-mortalidade provocada pelas quedas geralmente se associa a fraturas femorais e a lesões graves de tecidos moles que requerem imobilização e internação (GUIMARÃES e FARINATTI, 2005; PANSA et al., 2003).

Uma das características marcantes no processo de envelhecimento é o declínio da capacidade funcional. Força, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coordenação motora são variáveis afetadas diretamente por alterações neurológicas e musculares. O comprometimento no desempenho neuromuscular, evidenciado por paresia, incoordenação motora, lentidão e fadiga muscular, é um aspecto marcante neste processo (TINETTI et al., 1995). Existe, portanto, uma perda considerável da função do equilíbrio decorrente do processo de envelhecimento, advinda de reduções específicas na função dos diversos sistemas neurais e musculoesqueléticos. Essas perdas contribuem, de forma crescente, com as dificuldades para a manutenção do corpo em posição de equilíbrio, seja ele estático ou dinâmico.

Durante o processo de envelhecimento ocorrem alterações nos sistemas somatossensorial (proprioceptivo), visual, vestibular, além do sistema nervoso central (SNC) e do sistema musculoesquelético, que controlam o equilíbrio. O SNC pode sofrer diversas alterações que perturbam o controle postural e o equilíbrio, incluindo-se perda neuronal e dendrítica, ramificações reduzidas, metabolismo e perfusão cerebral diminuídos e síntese alterada de neurotransmissores (LIPSITZ e GOLDBERGER, 1992). Com relação ao sistema musculoesquelético, ocorre declínio na amplitude do movimento articular e na flexibilidade, além da força muscular que também é prejudicada com o avanço da idade, o que resulta em uma diminuição no recrutamento e na ativação das unidades motoras, importantes no equilíbrio corporal, principalmente em membros inferiores (MACIEL e GUERRA, 2005).

Com o envelhecimento e o consequente declínio geral de muitas funções fisiológicas, musculoesqueléticas e psicossociais, a adoção de estratégias que favoreçam a integridade física dos idosos é de suma importância para a manutenção de níveis satisfatórios de independência, principalmente quando associados a uma exposição maior a acidentes em função de desequilíbrios.
No entanto, estudos sinalizam que essas perdas da função do equilíbrio podem ser revertidas com a realização de programas de exercícios físicos, principalmente voltados ao treinamento de força e equilíbrio (SHUMWAY-COOK e WOOLLACOTT, 2002). Para Matsudo (2001), a ênfase no treinamento de equilíbrio deve ter foco em posturas progressivamente mais difíceis, que reduzam a base de apoio, que necessitem de movimentos dinâmicos, que ativem o centro de gravidade e estresse de grupos musculares importantes para a postura corporal.

Nesse contexto, alguns pesquisadores apresentam a prática da imaginação como mais uma alternativa para colaborar na superação de problemas relacionados ao equilíbrio em idosos (MALOUIN et al., 2007; MULDER et al., 2007). Estudos incipientes têm apontado evidências de que o uso da imaginação pode ser altamente efetivo na melhoria da técnica de uma tarefa motora (SHORT, TENUTE e FELTZ, 2005).

Efeitos da prática da imaginação

A prática da imaginação constitui-se em uma representação mental da ação sem o movimento corporal, pela qual dificuldades encontradas na realização de movimentos em situações variadas são analisadas por meio de uma combinação de possibilidades, sendo a prática motora associada à imaginação. A imaginação pode ser considerada um complemento da prática motora, sendo que a combinação da imaginação com a prática motora pode ampliar as possibilidades de ganhos em programas voltados ao restabelecimento e/ou à manutenção do equilíbrio corporal (GUILLOT e COLLET, 2008).

Magill (2000) e Schmidt (2001) apontam a imaginação como um procedimento de treinamento mental, no qual os indivíduos se imaginam executando uma habilidade motora na perspectiva de si mesmos, ou de uma terceira pessoa. Apresentam-se duas formas de obtenção das ações imaginadas: a perspectiva externa (baseada principalmente na imagem visual) e a perspectiva interna (baseada principalmente na sensação cinestésica). Existem, portanto, duas formas de imaginar: um imaginário  externo, principalmente visual, no qual o indivíduo imagina a si mesmo como se assistisse a um filme, ou seja, desempenhando uma habilidade da perspectiva de um observador; e um imaginário interno, principalmente cinestésico, no qual o indivíduo se imagina como se estivesse executando a ação realmente, onde a pessoa se imagina dentro do seu próprio corpo enquanto desempenha uma habilidade, vivenciando sensações que são esperadas na situação real (MCAVINUE e ROBERTSON, 2008; SCHMIDT, 2001; MAGILL, 2000).

Uma terminologia frequentemente utilizada quando se trata de imaginação é prática mental ou treinamento mental. No entanto, a prática mental é um método de treinamento baseado tanto na perspectiva interna quanto na externa, que usa vários processos cognitivos (autoverbalização, auto-observação e treino ideomotor), incluindo a imaginação motora (EBERSPÄCHER, 1995). Portanto, embora relacionados, estes dois construtos (imaginação motora e prática mental) não devem ser considerados sinônimos.
Apesar de ainda não haver um consenso, há evidências de que a imaginação, principalmente quando realizada na perspectiva interna, é acompanhada por uma pequena atividade muscular (DICKSTEIN, DUNSKY e MARCOVITZ, 2004). Além disso, estudos que utilizaram técnicas de imagem com melhores resoluções temporais e espaciais (SCHINIRZLER et al., 1997; BEISTEINER et al., 1996; ROTH et al., 1996; LANG et al., 1996; LEONARDO et al., 1995) têm demonstrado que o córtex motor primário é ativado durante a imaginação, apesar de ser em menor grau do que quando os movimentos são realizados. Isso sugere que os indivíduos engajados na imaginação podem fortalecer suas condições neurais para certos movimentos, facilitando sua execução física posterior.
Em idosos, foi constatado que a imaginação pode contribuir no equilíbrio corporal (HAMEL e LAJOIE, 2005; FANSLER, POFF e SHEPARD, 1985), sendo que, após o treinamento usando a imaginação, os sujeitos diminuíram a amplitude de oscilação no eixo anteroposterior durante a postura ereta estática, sugerindo automatização da tarefa, com a imaginação contribuindo na sua programação prévia (HAMEL e LAJOIE, 2005).

Também, em segmentos corporais específicos, como o equilíbrio sobre uma perna em idosas, foi evidenciado que, após um programa de imaginação associado à prática motora, os resultados apontam melhora de 91% do grupo que realizou prática motora associada à imaginação, em comparação com dois grupos controle (um grupo que recebeu somente prática física e outro que foi submetido a prática física e relaxamento) (FANSLER, POFF e SHEPARD, 1985). Os dados apresentados corroboram os achados de Lomônaco & Marques (1993), os quais identificaram que a prática mental associada à prática física apresenta resultados melhores do que quando realizada a prática física ou a prática mental de forma isolada (LOMÔNACO e MARQUES, 1993).
Com o objetivo de analisar o efeito de imaginar uma ação com relação aos eixos do corpo, nas perspectivas cinestésica e visual, sobre o sistema de controle do equilíbrio, os resultados sugerem que a imaginação executada na modalidade cinestésica apresenta representações motoras significativas no controle do equilíbrio (RODRIGUES et al., 2010). Ou seja, a imaginação associada a outras estratégias pode ser uma prática clínica importante na identificação de deteriorações e no planejamento motor, para a superação de problemas funcionais em idosos (PERSONNIER et al., 2010).

Considerações finais

A suposição de que a imaginação motora apresenta uma relação funcional estreita com a execução motora tem sido apoiada pelo melhor desempenho identificado na execução do movimento, além da preservação das relações espaciais e temporais, da ação motora durante os movimentos imaginados. As etapas do processo imaginado consolidam-se durante a sua execução real (STEFANELLO, MARQUES e RODACKI, 2010). Este argumento reforça a evidência de que o movimento vividamente imaginado utiliza as mesmas vias neurais na realização da ação motora, favorecendo um melhor desempenho físico na realização das tarefas (MCAVINUE e ROBERTSON, 2008; LUTZ, 2003).

Mesmo com grandes avanços científicos na área, evidenciados por estudos relevantes principalmente nas duas últimas décadas, ainda existem lacunas no conhecimento relacionadas à imaginação, com uma limitada publicação científica. Neste sentido, ressalta-se a importância em aprofundar estudos que apresentem estratégias que ofereçam contribuição para a manutenção de níveis satisfatórios de independência e autonomia dos idosos.

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