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“Almas Silenciosas” resgata tradição e identidade

Cena do longa 'Almas Silenciosas', do diretor russo Aleksei Fedorchenko<br>Foto: Divulgação
Cena do longa 'Almas Silenciosas', do diretor russo Aleksei Fedorchenko
Foto: Divulgação

Em cartaz no CineSesc até 5/setembro, o longa dirigido por Aleksei Fedorchenko resgata os rituais da cultura Merja para mostrar uma história típica da Rússia

Quando sua querida mulher Tanya morre, Miron pede a seu melhor amigo Aist que o ajude a despedir-se dela de acordo com os rituais da cultura Merja, uma antiga tribo que vivia às margens do Lago Nero, localizado no centro-oeste da Rússia. Apesar de a civilização Merja ter sido assimilada ainda no século 17, seus ritos e tradições estão presentes na vida de seus descendentes. Os dois homens partem em uma viagem pelas terras sem fim, levando com eles dois pequenos pássaros em uma gaiola.

Esta é a sinopse do filme, exibido no Brasil anteriormente apenas na Mostra Internacional de Cinema em 2010. O filme representa a jornada interna de um sujeito que valoriza sua herança cultural acima de tudo. O drama é narrado por um escritor que se identifica como sendo pertencente ao povo merja, e o roteiro da trama aborda vários rituais daquela cultura, muitos deles envolvendo memórias detalhadas da vida íntima de seus personagens, no chamado ato de “esfumaçar”.

“Povoado por lembranças e manchado com o desejo, Almas Silenciosas é parte um conto popular, parte uma lição de como deixar estar. Em sua tranquila aceitação da passagem de tempo, este filme em comum nos lembra que morrer nem sempre é o mesmo que desaparecer”, define o jornal New York Times.

Segundo a revista Time Out de Londres, “Almas Silenciosas é "um conto popular de melancolia profunda e comovente, mas também profundamente estranho em seus lugares, uma meditação sobre morte e sexo".

A seguir, você pode ver o trailer da produção

o que: Almas Silenciosas
quando:

de 30/agosto a 5/setembro

onde: CineSesc