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Ilustração: Leandro Shesko
Ilustração: Leandro Shesko

Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA

Mangia che te fa bene – Ele é imbatível no garfo, come como poucos e faz sucesso em Mogi das Cruzes, sua terra, município de quase 400 mil habitantes na Grande São Paulo. Host Koop, um empresário de 34 anos, deu cabo, recentemente, de um lanche de 1,5 quilo em apenas 23 minutos (7 a menos que os concorrentes), e isto depois de ter comido uma suculenta feijoada no almoço – fato que levou o dono da lanchonete a colocar seu nome no “Hall da Fama”, quadro onde figuram os maiores comilões que já passaram pelo estabelecimento. Além dessa honraria, ele saiu sem precisar pagar pelo sanduíche, que é comercializado a R$ 49,90.
Com 110 quilos e 1,85 metros de altura, Koop tem em seu currículo gastronômico outros feitos dignos de nota, como no caso da incursão a uma pizzaria em Santa Catarina, anos atrás, quando “abateu” sozinho 48 pedaços de pizzas pelo sistema de rodízio. O proprietário do lugar precisou ensaiar o fechamento do local para evitar um prejuízo maior. Assim que o comilão saiu, a casa voltou a atender normalmente.

O reino das motos – O que o Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins têm em comum? São os estados brasileiros em que o número de motos supera o de automóveis. O Maranhão puxa a lista, com 677,6 mil motos (outubro de 2013), o equivalente a 67% da frota total. Vem em seguida o Piauí, com 462,7 mil unidades (65%).

Passarinhada – Era muito volume e, para aguçar ainda mais a curiosidade das autoridades do aeroporto de Rochambeau, na Guiana Francesa, o passageiro prestes a embarcar para a Holanda apresentava um comportamento para lá de suspeito. Então, pelo sim, pelo não, decidiram fazer uma revista íntima. E aí veio a surpresa: o revistado mantinha preso pelo lado de dentro da calça jeans, na altura da cueca, 12 beija-flores amarrados com tiras de pano. O traficante de aves foi imediatamente preso.

Ceguinho no Maraca – Óculos escuros, camisa do “Mengão”, radinho de pilha na mão, o torcedor parecia endoidecido ao comemorar o esperado gol que garantiu a vitória ao seu clube. Aos trambolhões rolou a arquibancada do Maracanã, atropelando parte da torcida. Choveram protestos e xingamentos. Ao ouvir um grito –“Tá maluco!” –, ele botou os óculos e pediu perdão, gritando: “Desculpem o mau jeito, sou ceguinho e acompanho o jogo pelo rádio!”

Cuscuz da discórdia – A Cinelândia pegou fogo quando a polícia resolveu tirar um vendedor ambulante de cuscuz das imediações da Câmara Municipal. O povo reunido bateu pé e formou um cinturão em torno da barraca. No final saiu vencedor o barraqueiro, que foi bastante aplaudido. As reclamações da municipalidade se devem ao tamanho da fila formada pelas pessoas sequiosas de abocanhar um naco do, dizem, delicioso produto.

O sexo em baixa – Antigamente culpavam a televisão. Agora, conforme pesquisa feita no Reino Unido, são os smartphones, os tablets e os notebooks que estariam levando os casais à prática de menos sexo. Os entrevistados disseram que, atualmente, fazem amor cinco vezes por mês, uma frequência média baixa em relação a tempos passados, quando não introduziam no quarto aqueles aparelhos porque eles simplesmente não existiam. Em outras palavras, pode-se dizer, os novos recursos da internet estão virando uma espécie de concorrentes, tanto do homem quanto da mulher. O fato é que os rumos que a eletrônica fina está dando ao mundo, segundo alguns entendidos, pode – se os parceiros não se ligarem – reduzir a intimidade entre o casal.

O “lixômetro” de Recife – A despeito das mensagens educativas, as pessoas continuam jogando lixo em via pública. Embalagens, papéis, tocos de cigarros, enfim, toda sorte de materiais imprestáveis são descartados nas ruas por cidadãos insensíveis aos apelos em favor do meio ambiente, lixo que acaba, invariavelmente, nos bueiros, dificultando o escoamento da água nos dias de chuva. Em novembro de 2013, em nome da conscientização dos moradores no tocante ao descarte correto desses resíduos, a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) de Recife tomou uma atitude louvável: instalou em alguns pontos da zona central da cidade gaiolas superpostas de tela (para facilitar a visão do conteúdo), com capacidade de mil litros cada uma, onde, por alguns dias, foram depositados pelas equipes de varrição os restos jogados naqueles locais pelos recifenses. Como numa partida de futebol, educadores faziam advertências e davam cartão aos transeuntes declaradamente inimigos da limpeza pública.