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Editorial

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Resgatar o sentido da velhice em uma sociedade com tantos problemas e preconceitos não é tarefa das mais fáceis. Com efeito, em meio a uma série de crises e conflitos que desafiam as análises dos cientistas sociais e as receitas dos tecnocratas, emergem valores individuais e propostas institucionais que, apesar de toda sorte de obstáculos, colocam a serviço da comunidade seus planos de ação, na tentativa de minimizar as consequências desse pesadelo.

Nos dias de hoje avultam, sobretudo no cenário de qualquer nação do terceiro mundo, questões tão graves que, num primeiro diagnóstico, apresentam barreiras aparentemente intransponíveis para uma abordagem mais científica. Além disso, o descaso, ao nosso ver, resultante da falta de sensibilidade ante a magnitude e urgência de certos problemas, exacerba ainda mais esta situação. Caso típico é o da velhice no Brasil.

Se, por um lado, ninguém deve furtar-se ao dever de colaborar na construção de uma sociedade mais justa e humana, por outro lado, o respaldo oficial das autoridades competentes representa um estímulo a mais no sentido de reconduzir a vida de todos aos devidos níveis de dignidade.

É nessa direção que continua nosso trabalho, procurando trazer a lume novas ideias, novas experiências que possam influenciar a execução de projetos alternativos, de alcance social desejável, dentro do nosso compromisso com os idosos.