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Nas passadas de Marílson Gomes dos Santos

Foto: Wagner Carmo/CBat
Foto: Wagner Carmo/CBat

Entre os dias 25 e 28 de novembro, o Sesc Piracicaba realiza o Encontro de Corrida com programação que contempla bate-papo, vivências e reflexões sobre a prática que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil.

Na palestra de abertura o tricampeão da Corrida de São Silvestre e bicampeão da Maratona de Nova York, Marílson Gomes dos Santos fala sobre a Corrida de Rua no Brasil. O papo também conta com a presença de Martha Maria Dallari, atual diretora de Relações Institucionais da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem do Ministério do Esporte.

No aquecimento para o Encontro de Corrida, a EOnline conversou com Marílson dos Santos:

EO: A que você atribui o crescimento do interesse pela corrida de rua?
M: Primeiro, porque as pessoas estão mais conscientes sobre a necessidade de se fazer uma atividade física para seu próprio bem-estar, para manutenção da saúde e da qualidade de vida; e segundo porque a corrida é super democrática, qualquer pessoa pode participar. Esses dois motivos fazem com que o interesse pela corrida de rua aumente consideravelmente.

EO: Recentemente o SescSP lançou o Move.Me, um aplicativo para iniciantes que desejam começar a praticar a corrida. Você acredita que a tecnologia e o fácil acesso à informação é um fator que também impulsiona a prática?
M: Com certeza. Muitas pessoas querem começar a correr e algumas até começam, mas por motivo de falta de informações acabam não aderindo à prática regular e deixam de ter os benefícios que a corrida proporciona. O Move.Me é mais uma ferramenta para quem quer começar e não sabe como.

EO: São Silvestre e Maratona de Nova York: quais as maiores dificuldades de cada uma dessas provas?
M: A Corrida de São Silvestre é a mais popular no Brasil e também uma das mais difíceis com relação a percurso, com descidas e subidas acentuadas. Além dessas dificuldades temos que lembrar que ela acontece em dezembro, em pleno verão, onde temos temperatura e umidade altíssimas o que acaba dificultando ainda mais o rendimento e a performance do participante. A maratona de Nova York, a exemplo da São Silvestre, também possui um percurso muito difícil, com muitas subidas e descidas, além disso o clima em geral é muito mais frio do que estamos acostumados aqui no Brasil, o que pode ser bom para uns e ruim para outros. No meu caso é uma dificuldade a mais.

EO: A possibilidade de realizar o sonho da medalha olímpica em solo brasileiro ganha um fôlego extra?
M: Participar de uma olimpíada representando nosso país já é motivo de muito orgulho. Dentro de casa com certeza esse entusiasmo na busca por uma medalha é muito maior. Estou extremamente focado na Olimpíada de 2016 para que eu possa fazer o meu melhor.

Confira a programação completa do Encontro