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Garra olímpica

Foto: Alexandre Nunis
Foto: Alexandre Nunis

Reunindo mais de 10 mil atletas de 206 países, os Jogos Olímpicos serão realizados pela primeira vez na América do Sul
 

Pode preparar a contagem regressiva. Do início de fevereiro à abertura dos Jogos Olímpicos 2016, o grande evento esportivo que reunirá atletas do mundo todo no Rio de Janeiro entre 5 e 21 de agosto, faltam menos de 200 dias. Para completar a programação esportiva, um mês depois, de 7 a 18 de setembro, a cidade maravilhosa receberá os Jogos Paralímpicos.

Para dar uma dimensão da grandiosidade do acontecimento, estarão reunidos 10.500 atletas de 206 países, competindo em 306 provas que serão disputadas em 17 dias de torneio.
Os Jogos Olímpicos remontam à Antiguidade, tendo seus primeiros registros em Olímpia, na Grécia, por volta de 776 a.C. Em 392 d.C., os Jogos foram suspensos e só voltaram a ser organizados 1.500 anos depois, na cidade de Atenas, também localizada na Grécia. Essa data, 1896, marca a realização dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, uma iniciativa creditada ao barão francês Pierre de Coubertin.


Tradição e novidade

No Brasil, poderemos ver as modalidades já populares que compõem o calendário do evento: natação, voleibol, hipismo, ciclismo, vela, tênis, futebol, tênis de mesa, basquete, entre outros, somando 42 esportes. A novidade é a volta do golfe e do rugby. O golfe retorna à competição após um hiato de 112 anos, já o rugby ficou de fora da competição oficial por 92 anos.

Veterano na cobertura dos Jogos Olímpicos (esteve presente nas edições de Atlanta, em 1996, Sydney, em 2000, e Londres, em 2012), o jornalista Marcelo Laguna também esteve a trabalho em dois Jogos Pan-Americanos (1995 e 1999), diversos mundiais de basquete e outras competições desde o início da carreira, nos anos 1980. Para ele, “a importância simbólica da presença dessas duas modalidades é o retorno de ambas ao programa olímpico dos Jogos após cerca de um século”.

Quando o Brasil foi eleito como sede dos Jogos, em 2009, foram feitas sugestões de outras modalidades esportivas que poderiam fazer parte da competição em 2016 e, nesse processo, o golfe e o rugby passaram a fazer parte da disputa, compondo o programa olímpico. De acordo com o jornalista e autor da série de livros O Guia dos Curiosos (Panda Books), Marcelo Duarte, havia nos Jogos a promoção de modalidades que visavam atrair o público local para os Jogos Olímpicos, mas que não faziam parte do programa original da disputa, nem contavam pontos no Quadro de Medalhas. “Eram chamados de esportes de demonstração, e não fazem mais parte dos Jogos desde a edição de Atlanta, em 1996”, explica.

Já Marcelo Laguna informa que a partir das Olímpiadas de Tóquio (2020) poderá acontecer a inclusão de algumas modalidades que sejam mais atrativas ao país-sede. “Isso faz parte de uma série de medidas do Comitê Olímpico Internacional (COI), para modernizar os Jogos e incentivar que mais países se candidatem a ser sede tanto das edições de verão quanto de inverno”, afirma.

Desta vez, o comitê deverá escolher duas, entre cinco modalidades sugeridas: surfe, caratê, beisebol, escalada e skate. Tal decisão será tomada no Rio de Janeiro, em reunião do COI, que se realizará às vésperas do início da competição.

Na edição brasileira dos Jogos, serão 32 locais de provas espalhados por quatro regiões do Rio de Janeiro (Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã). Os números simbolizam a grandeza do evento esportivo, que será realizado pela primeira vez na América do Sul.


Alta  temperatura

Está aberta a temporada de exposições de verão que contemplam o esporte e os Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do planeta, serviram de inspiração para a 21ª edição do Sesc Verão. Entre os dias 8 de janeiro e 28 de fevereiro, a rede de unidades do Sesc São Paulo levará ao público a possibilidade de conhecer e praticar cerca de 70 modalidades olímpicas e paralímpicas, além dos esportes que buscam integrar o rol de modalidades nas edições dos Jogos de 2020 e 2024.

Norteada pelo tema “Qual o Esporte que te Move?”, a programação do Sesc Verão 2016 busca sensibilizar as pessoas para a importância da inclusão do esporte e da atividade física no dia a dia. Para tanto, espaços públicos e unidades do Sesc na capital, Grande São Paulo, interior e litoral do estado receberão atividades esportivas, torneios, campeonatos, além de aulas abertas, clínicas, vivências e bate-papos com importantes nomes do esporte nacional. Vale destacar ainda que serão montadas exposições sobre as diferentes modalidades na programação, reforçando a importância da cultura esportiva.

“Neste ano, especialmente, com a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, as exposições do Sesc Verão são um elemento fundamental para desenvolver a cultura esportiva, ou seja, ampliar o conhecimento sobre as várias modalidades olímpicas e paralímpicas, apresentando não somente informações históricas, mas agregando conteúdos e curiosidades sobre o esporte como manifestação cultural”, a assistente da Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo do Sesc São Paulo Regiane C. Galante.

A temporada do Sesc Verão está aberta e trará, entre outras atividades, as exposições O Futebol Delas, no Sesc Interlagos; Ginástica Rítmica: Tempo e Delicadeza, no Sesc Consolação; Rugby: Esporte e Superação, na unidade Belenzinho; além das instalações interativas No Campo/Na Quadra, no Sesc Ipiranga, na qual o público pode vivenciar o golfe e a bocha paralímpica, e Qual o Esporte que Move? no Sesc Vila Mariana, que apresenta a escalada, modalidade que será apresentada ao COI nesta edição dos Jogos.

Confira abaixo a galeria de fotos e para saber mais da programação acesse sescsp.org.br/sescverao

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