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BIOGRAFIAS postado em 03/10/2018

Tarsila do Amaral, a modernista

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Em edição revista e ampliada, biografia reúne textos e imagens do percurso de vida e da criação de uma das maiores artistas plásticas do Brasil

 

O livro Tarsila do Amaral, a modernista, da professora e ensaísta mineira Nádia Battella Gotlib, resgata a trajetória libertária daquela que é considerada uma das maiores artistas plásticas do Brasil. Em edição revista e ampliada, nesta biografia a autora detalha o empenho e a resistência de Tarsila do Amaral em prol tanto de sua diversidade afetiva quanto de sua prodigalidade artística. Chamada de “musa radiante” no poema de Carlos Drummond de Andrade que introduz a obra, ela experimentou não o impasse, mas o desejo de viver e pintar sob a égide das tradições nacionais em diálogo com o pensamento e a arte produzidos na Europa. A obra revela como é inegável sua postura vanguardista perante as questões sociais e o papel da mulher na sociedade brasileira do século XX.

Nascida em Capivari, no interior de São Paulo, Tarsila do Amaral (1886-1973) pintou seu primeiro quadro ainda adolescente. Saindo do país em 1920 para estudar em Paris, ela retornaria ao Brasil após a Semana de 22, onde encontraria um ambiente social aberto a novas ideias. Com os amigos Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, entre outros, em breve seria personagem de movimentos artísticos que iriam promover a arte e a cultura nacionais a outro patamar. Genial em seu ofício, ela foi autora de quadros fundamentais como Abaporu e Antropofagia, ambos de 1928, A Negra, de 1923, Operários, de 1933.

Tarsila do Amaral, a modernista está divididoo em oito partes: "Esboço", "Primeiros traços", "Circuito modernista", "Pau-Brasil", "Antropofagia", "O social", "Últimos traços" e "Moldura". Ali estão as imagens e as informações que vão dos primeiros tempos da pintora às suas viagens e estudos, vida pessoal, amores, e, claro, seu papel no cenário das artes plásticas. Este livro oferece ao leitor a possibilidade de fruir a vida e a obra de Tarsila do Amaral, bem como a genial tradução que fez de seu tempo e de sua gente, numa visão de mundo em sintonia com o contexto artístico além das fronteiras nacionais.

 

Veja também:

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:: Trecho do livro:

 

 

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