
Dois globos da morte ocupam uma sala tomada por itens que fundem memória e colecionismo consumista. A instalação, um inventário simbólico de uma cultura prestes a desabar, apresenta um ambiente visitável para os públicos, revestido de prateleiras de aço que sustentam cerca de 1.500 peças selecionadas a partir das categorias cotidiano, morte, luxo e ancestralidade. Em um primeiro momento, o ambiente está intacto revelando seus objetos. No dia 4 de outubro, às 20h, uma dupla de motoqueiros vão circular no interior dos globos de aço de modo contínuo, até que os objetos expostos caiam e se quebrem.
Para celebrar o encerramento da instalação os artistas farão a reativação do Globo da Morte de Tudo, em uma nova performance com motos. Dia 8 de novembro, às 20h.
De Nuno Ramos e Eduardo Climachauska.