
Por meio de suas obras, os artistas Magy Imoberdorf e Claudio Tozzi trazem para o centro da discussão questões acerca da produção de informação, o caminho entre o acontecimento e a notícia, o mito da imparcialidade jornalística e o papel da mídia na construção das subjetividades individuais e coletivas.
A visita mediada à exposição Calhau - da Informação à Alienação conta com obras táteis e tradução em libras.
A visita mediada à exposição Calhau - da Informação à Alienação conta com obras táteis e tradução em libras.
Magy Imoberdorf nasceu na Suíça e se graduou em Design Gráfico pela ECAL, em Lausanne. Aos 23 anos veio para o Brasil e agora vive e trabalha entre São Paulo e Berlim. Muito do seu trabalho é um comentário sobre as diversas realidades do mundo. A artista revela a beleza do lixo, trazendo vida e significado à matérias descartadas e negligenciadas, elaborando a transformação de eventos diários – quase sempre políticos - em desenho. Mesmo em acontecimentos dramáticos a feiúra característica da realidade contemporânea está imbuída de uma abordagem otimista para a vida.
Claudio Tozzi é mestre em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos. O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em suas pinturas utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria.
Diversos Espaços da Unidade.
(Foto: Divulgação)