
As cenas se desenrolam sem parar ao longo dos 50 minutos do espetáculo que extrai o estilo robótico de danças urbanas como o Popping e o Break. Quase uma hora de puro movimento. Non Stop é o primeiro espetáculo da trilogia desenvolvida pela cia que pesquisa as relações entre produção, automatismo, desempenho e humanidade. Na miríade de relações que estas quatro palavras podem ocasionar, surge o mote de investigação materializada nas perguntas: Como criar qualitativamente numa sociedade que preza cada vez mais o automatismo na produção? Como não perder a humanidade nesses processos? Como reagir à pressão por um desempenho cada vez maior?
Direção geral e concepção de Renato Cruz.
Criada em 2007 e dirigida pelo bailarino e coreógrafo Renato Cruz, a Companhia Híbrida é hoje uma das mais atuantes do Brasil. Recebendo diversos prêmios, como Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Fundo de Apoio à Dança, Fomento à Cultura Carioca, O Boticário na Dança entre outros, esta cia já dançou em inúmeros festivais, mostras e temporadas por todo o Brasil e possui histórico com 10 viagens internacionais para países como Alemanha, Costa Rica, França, Portugal e Uruguai. Em 2017, a Companhia Híbrida fez estreia internacional do espetáculo "Toque" (maio 2017), por meio de uma parceria com as Cias Gelmini de Videodança e a Cie Latruc, em Cent Quatre, importante espaço de criação artística situado em Paris - França. A Estreia nacional aconteceu no mês de junho no Sesc Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil, com excelente crítica pelo Jornal O Globo. Ainda em 2017, a Companhia criou a obra site especific para o festival Tercer Paisaje, no Uruguai. Por 4 anos consecutivos, a Companhia Híbrida teve obras figurando entre os Melhores da Dança do Jornal O Globo (2014 - Olho Nu, 2015- Non Stop, 2016 - Espaço Tempo Movimento, 2017- Toque).
Local: Teatro (1º andar).
(Foto: Renato Mangolin)