
Tendo como ponto de partida a reconceitualização do termo "cabeça de negra", empregado na história da arte brasileira (séculos XVIII e XIX), para dar nome as pinturas e esculturas que representavam mulheres negras, a oficina propõe às pessoas participantes a reflexão sobre possibilidades da subversão da compreensão do termo. Num primeiro momento, observaremos o recorte cientificista e objetificador do termo no contexto das artes visuais do século XIX, da exotização do mesmo no século XX, para então avançarmos a inserção da mulher negra não mais como objeto mas sim como protagonista. Tendo como pano de fundo os temas e as abordagens apresentadas, ao final de cada encontro proporemos um momento criativo no qual cada participante proponha uma visualidade ao que foi apresentando e discutido em cada encontro, propomos uma reversão criativa e desafiadora do termo com novas visualidades a partir de uma abordagem decolonial.
Renata Aparecida Felinto dos Santos. Artista plástica, pesquisadora e educadora. É doutora pelo Instituto de Artes da UNESP e professora da Universidade Regional do Cariri.
Local: Sala 3
(Foto: divulgação)