
O coletivo Dulcineia Catadora propõe oficinas com confecções de livros feitos com capas de papelão pintadas a mão pelos participantes, a partir do miolo previamente impresso. O conteúdo é composto de poemas do livro Sereno Ganges, do autor santista Ademir Demarchi, com o título Sereno Ganges - que depois de pronto, o participante leva pra casa.
O coletivo Dulcinéia Catadora foi iniciado em 2007 durante a 27ª Bienal de SP. Atualmente, funciona dentro de uma cooperativa de materiais recicláveis na capital paulista. Edita livros de poesia, de prosa, assim como trabalhos de artistas contemporâneos brasileiros. Os livros são confeccionados por catadoras de papelão e outros profissionais que participam do coletivo. O Dulcinéia tem como ponto fundamental a sustentabilidade, baseando-se numa estratégia de geração de renda que consiste em vender os livros e repassar para as catadoras que os elaboraram o valor da venda, descontados os custos produção.
Espaço de Tecnologias e Artes
(Imagem: Camila Svenson)