
Diante da intolerância imposta pelo concreto, quais coreografias podem perpassar pela suspeição que nega? Quais atravessamentos propor como embate? Quais são os endereços da afirmação?
Os estereótipos impostos à corporeidade negra e seus efeitos na relação do negro, enquanto indivíduo, com o mundo, são o mote de "Rituais da Suspeição". Dirigida por Gal Martins e idealizada a partir de um estudo conduzido pelo sociólogo Uvanderson da Silva, o espetáculo explora as estratégias para a ocupação do corpo negro em meio aos dilemas impostos pelo espaço urbano.
"Rituais da Suspeição" é mais uma realização da Cia Sansacroma. De Capão Redondo, periferia da Zona Sul de São Paulo, a companhia conta com dezessete anos de trajetória marcados por obras que levam aos palcos políticas e poéticas que circundam a negritude brasileira.
Palco do Teatro
(Foto: Sheila Signário)