Arte: Flora Egécia
Arte: Flora Egécia

2º Arquivos de si (nós): entre poéticas cênicas e memórias de Abya Yala

Diálogos entre documentalidades, poéticas cênicas e memórias negras nos territórios de Abya Yala

Centro de Pesquisa e Formação

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atividade presencial

R$ 18,00 Credencial Plena
R$ 30,00 Meia entrada
R$ 60,00 Inteira

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Curso Presencial Inscrições a partir das 14h do dia 26/6, até o dia 30/7. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 30/07 a 31/07

Quarta e Quinta

30/7, quarta, das 15h às 18h 31/7, quinta, das 11h às 18h

Arte: Flora Egécia
Arte: Flora Egécia

Três ciclos voltados a conversações e degustações audiovisuais sobre as relações entre a prática de criação poética nas artes cênicas e a abordagem documental de si e da memória, orientada por experiências de negritude. As presenças de artistas da Argentina, Brasil e Paraguai abordam práticas próprias, tecendo diálogos entre o fazer cênico, a construção de si e os territórios da memória. Pesquisadores e performers vinculades a tradições e poéticas negras compartilham como os processos documentais e memorialísticos orientam a ocupação do espaço cênico e cultural, em imbricação com discursos de identidade e presença. O evento será composto pelos ciclos:

30/07 ( tarde) Entre Memórias, Poéticas e Negritudes: uma conversa com o escritor Cuti

Dr. Luiz Silva (Cuti), além de compartilhar memórias de sua trajetória como poeta, contista, dramaturgo e ensaísta, dividirá com o público suas percepções sobre as relações entre memórias, poéticas e negritudes, a partir de experiências negro-brasileiras em diálogo com outros percursos da diáspora africana.

Com Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, mestre e doutor em Literatura Brasileira pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL/Unicamp). É um dos fundadores do Quilombhoje e do Cadernos Negros. Seu livro mais recente é Ritmo Humanegrítico (poemas, Companhia das Letras, 2024).

Mediação: Deise de Brito, artista do corpo, pesquisadora, crítica cultural, mestra e doutora em Artes. Foi cofundadora e integrante da Cia de Teatro Popular Cirandarte (BA) e da Ouvindo Passos Cia de Dança (SP). É matrigestora do site Arquivos de Okan.

31/07 (manhã) A Criação como Acesso às Documentalidades e Memórias de Si (Nós)

Duas experiências de criação cênica que se imbricam com acervos orais e documentações afetivas.

Com Florencia Gomes, afro-argentina descendente de migrantes cabo-verdianos. Arquiteta, atriz e coprodutora de Afroargentinas. Ativista antirracista, integra a área de gênero da Comissão 8 de Novembro e é cocriadora da festa Ebony Sunset.

Com Jesica Salinas Lamadrid, afro-argentina de sexta geração. Atriz, dramaturga e artivista decolonial, presidenta da Misibamba e integrante da Rede Federal Afro-argentina. É também enfermeira e estudante de Gestão da Arte e da Cultura na UNTreF.

Com Paula Salles, artista da dança e professora, cofundadora da Ouvindo Passos Cia de Dança. Mestre em Comunicação e Semiótica, atua como arte-educadora na EMIA – Escola Municipal de Iniciação Artística.

Com Jô Pereira, mulher negra paulistana, mãe da Maju, educadora física, pós graduada em Arte Integrativa, co-diretora e criadora-intérprete na Ouvindo Passos Cia de Dança, gestora e produtora cultural.

Mediação: Mainá Santana, que pede licença para escutar antes de falar. Mãe, artista dos palcos, das ruas e das palavras. Psicóloga e educadora, ama mediar processos de transformação e descoberta ¿ inclusive os seus próprios.

31/07 (tarde) – Com quais Arquivos e Arquivistas aprendi? Processo transmissional familiar de saberes em africanidades, a partir da dança e da musicalidade

Com Barbara Araceli Medina, bailarina do grupo tradicional Ballet Kamba Cuá (Paraguai) e coordenadora da Associação Kuña Afro, o primeiro grupo de mulheres organizadas da comunidade Kamba Cuá.

Com Jessy Velvet Zion, Dança performer, produtora cultural, educadora física em formação, capoeirista angola na Escola Mutungo e integrante do coletivo Subúrbio z/o. Na comunidade Ballroom, possui o título de “Legendary” (uma pessoa lendária).

Mediação: Val Conceição, atriz, encenadora, mestra e doutora em Artes da Cena, produtora, co-fundadora da Cia de Teatro Popular Cirandarte, atual coordenadora do GT Afro e membro da comissão científica da Associação Brasileira de Artes Cênicas (ABRACE).

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