O encontro aborda a importância das bandas de sopros e percussão e sua utilização junto ao frevo, samba, choro, carnaval, “black music” e outros gêneros que fazem dessa uma das formações mais usadas e importantes da música brasileira e de nossa história. A formação instrumental que une sopros e percussão existe desde a Antiguidade. A facilidade de ajuste acústico permite que esse agrupamento atue em quase todos os ambientes – teatros, clubes, praças e ruas – amplificados ou não. Em diferentes épocas e culturas, a função do grupo vai sendo ressignificada, sendo encontrado na maioria dos lugares do mundo e tocando nos diversos gêneros musicais. No Brasil, encontramos as bandas de sopros e suas derivações por todo o país, atuando nas festividades, nas cerimônias, nas procissões e cultos religiosos e na música pop.

Maurício Narutis estudou trompete com Reginaldo Farias, Gilberto Siqueira, Naílson Simões, Edgar Batista (“Capitão”) e Charles Schulueter (1º trompete da Boston Symphony). É bacharel em trompete pela Escola de Comunicação e Artes – USP, tendo como mestres Sérgio Cascapera, Aylton Escobar, Gilberto Mendes e Willy Corrêa. Na UNICAMP, estudou com Edmundo Hora e Rafael dos Santos. Como arte educador, seu trabalho junto à prefeitura de São Paulo foi publicamente reconhecido pela então Secretária de Educação, como “destaque e de relevante contribuição para a sociedade paulistana”, no ano de 1998. Trabalhou em diversos lugares, como Escola UTTA, IAE, Prefeitura Municipal de São Paulo, projeto de Big Bands nos CEUs, GURI Santa Marcelina e EMESP. Atua no Centro de Música do Sesc Vila Mariana desde 2000.