Beatriz Nascimento, em seu escrito intitulado A senzala vista da casa-grande, faz uma análise sobre como se constitui a representação do corpo negro no cinema brasileiro, com particular atenção para o estereótipo criado em relação a mulher negra. O Coletivo Ebó de Palavras nos conduzirá a esse debate a partir de trechos do filme Xica da Silva (1976), de Cacá Diegues.

André Santos-Bispo
É graduado em Filosofia, com extensão universitária em museologia e patrimônio. Atua como educador-artista em educativos de museus e instituições culturais há 15 anos. Atualmente, trabalha na Área de Educação do Instituto Moreira Salles (SP) e integra o “Coletivo ebó de palavras” -, pelos quais realiza pesquisas e proposições sobre patrimônio (natural, material e imaterial), memória(s), literária(s), saúde mental – e dentre outras ações educativas fundamentadas nas leis 10.639/03 e lei 11.645/08.

Luciane Tobias
Historiadora formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Há 15 anos atua em Mediação Cultural desenvolvendo trabalhos para diversos equipamentos culturais na cidade de São Paulo como; SESC-SP, Museu da Imagem e do Som, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu da Cidade de São Paulo, entre outros.
Supervisora educativa, com experiência na educação não-formal, atua na formação de educadores em programas educativos para exposições. Pesquisadora independente, integrante do Coletivo ebó de palavras – tendo trabalhado com temas que envolvem saberes de matrizes africanas e afro-brasileiras com base nas leis 10.639/03 e 11.645/08.
É educadora residente na Pemba: Residência Preta (Dos Brasis – SESC Brasil) 2022.

A roda de conversa tem como texto orientador  A senzala vista da casa-grande, de Beatriz Nascimento. O acesso ao texto é possível por meio do livro “O negro visto por ele mesmo”, que compila textos, entrevistas e prosas da autora. Organizado por Alex Ratts e editado pelo Editora Ubu