Foto: Divulgação
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Esgotado

A solidão enquanto sofrimento individual e coletivo

O curso pretende problematizar as formas muitas vezes doentias, para indivíduos e para a sociedade, que a experiência da solidão tem adquirido na atualidade

Centro de Pesquisa e Formação

16

atividade presencial

R$ 15,00 Credencial Plena
R$ 25,00 Meia entrada
R$ 50,00 Inteira

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Curso Presencial Inscrições a partir das 14h do dia 27/3, até o dia 22/4. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 22/04 a 06/05

Terça

15h às 18h

Esgotado

Foto: Divulgação
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Como mostrado pela ensaísta Noreena Hertz em “O século da solidão” (2020), a catástrofe do novo coronavírus não inaugurou, mas sim radicalizou uma outra pandemia inscrita há bem mais tempo nas estruturas de nossa civilização contemporânea: a solidão.

Para além das diferenças de idade, classe social ou países, a sensação de estar desconectado de si e das outras pessoas, quando não da vida e da sociedade em geral, é uma experiência cada vez mais disseminada. E tem profundas consequências para a saúde individual e coletiva: está atrelada ao aumento de fenômenos como a depressão, a ansiedade, o suicídio, a violência. É uma das causas e sintomas da crise da própria democracia, na medida em que, carente, isolado, o indivíduo pode imaginar que a adesão a ideologias totalitárias é uma “solução” para o vazio de sua própria existência.

Partindo do estudo seminal de Hertz, vamos mostrar como sua perspectiva dialoga com clássicos das ciências sociais, como Émile Durkheim, Erich Fromm e Zygmunt Bauman, e apontar caminhos para a reconstrução de laços sociais que tornem a solidão humana uma experiência menos desastrosa do ponto de vista da saúde individual e coletiva.

Com Caio Liudvik, pós-doutor pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, onde faz atualmente pós-doutorado em Psicologia. Colaborador das revistas Cult e Quatro Cinco Um, é autor de Sartre e o pensamento mítico (ed. Loyola), co-autor de O Livro de ouro da psicanálise (Ediouro), e tradutor de livros como O Zaratustra de Nietzsche, de C.G. Jung (ed. Vozes), As moscas, de Jean-Paul Sartre (ed. Nova Fronteira).

Bibliografia:
ARENDT, Hannah, Origens do totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. S. Paulo: Companhia das Letras,
BAUMAN, Zygmunt, Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
DURKHEIM, Émile, O suicídio – estudo de sociologia. S. Paulo: Martins Fontes, 2004,
DURKHEIM, Émile, Da divisão do trabalho social. Trad, Andréa Stahel M. da Silva. S. Paulo: Edipro, 2016.
FROMM, Erich, O medo à liberdade. Trad, Octávio Alves Velho. Rio de Janeiro: Zahar, 1981,
HEERTZ, Noreena, O século da solidão – Restabelecer conexões em um mundo fragmentado. Trad. Marina Vargas. Rio de Janeiro: Record, 2021.

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