atividade presencial
Grátis
Local: Sala de Oficina 1
Inscrições online e no local à partir do dia 16/07 às 14h
A partir dos saberes da filosofia africana e dos ensinamentos dos adinkras – tecnologia de comunicação dos povos Akan -, este curso propõe um percurso formativo que dialoga com práticas de arte-educação afro referenciada. Busca-se refletir sobre como esses saberes podem contribuir para uma educação que valorize as culturas negras e africanas e, a partir dessas reflexões, experimentaremos práticas já existentes que podem inspirar novas abordagens educativas. Como desdobramento desse processo coletivo, haverá a construção de um jogo, não como objetivo central, mas como expressão simbólica da jornada coletiva vivida nos encontros.
Fundada em 2015, a Cia Caruru é uma companhia de arte-educação negra que promove o afeto e a memória por meio do brincar e da valorização das culturas africanas e diapóricas. Inicialmente formada como Coletivo Dúdú Badé, na zona norte de São Paulo, a companhia desenvolve vivências, mediações e atividades para crianças e seus adultos de referência, utilizando a ludicidade para fortalecer identidades negras e suas ancestralidades.
Em 2024, inaugurou o Quintal Brincante da Cia Caruru, ampliando sua atuação comunitária e reafirmando seu compromisso com a educação e a valorização da cultura negra. Ao longo de sua trajetória, a Cia Caruru realizou formações para educadores, ocupações brincantes e eventos como os Seminários Omo Erê, voltados para reflexões sobre infâncias e relações étnico-raciais.
Contemplada por editais como VAI e Coletivos Abrinq, a companhia circula com suas ações em escolas, centros culturais e comunidades, consolidando-se como um território de afeto, resistência e troca de saberes ancestrais. A companhia é conduzida por Ana Caroline da Silva de Jesus, gestora cultural, pesquisadora e co-fundadora do Terça Afro, e Amanda Cristina da Silva de Jesus, nutricionista, arte-educadora e pesquisadora da saúde da população negra. Juntas, seguem promovendo experiências que ressignificam a infância e fortalecem a representatividade negra na educação, criando espaços de acolhimento e transformação por meio da arte e da cultura.
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