Brincadeiras, jogos, contação de historias e rodas de músicas que relembram a importância da ancestralidade ao mostrar para ao público a riqueza e o encanto das culturas diaspóricas.

Em uma ocupação lúdica, a dinâmica do brincar nessa proposta fortalece o sentimento de orgulho das etnias africanas, seus traços e firmamentos, que nos levam às nossas essências mais sutis e marcantes. Ao passear em diversos países da África e nas adaptações do ontem para o hoje, traz histórias de pertencimento que marcam a leveza e a importância de ser e estar criança. Todas as interações serão mediadas por instrumentos de percussão e elementos da natureza.

Arte-educadores ficarão responsáveis pela organização dos materiais no espaço e pela mediação da proposta com a realização de intervenções artísticas e culturais relacionadas às culturas africanas e negras diaspóricas.

A vivência será realizada em estações dedicadas a cada cor do arco-íris, onde as crianças (até 6 anos) poderão explorar livremente. Cada estação terá materiais específicos para a cor correspondente, permitindo que as crianças toquem, cheirem e escutem. Os arte-educadores guiarão a exploração fazendo perguntas e incentivando a interação.

Um encontro de quatro arte-educadores que se unem com a missão de transformar territórios por meio da brincadeira, da arte e da escuta sensível. Acreditamos na força do coletivo, no poder das memórias e na beleza dos encontros que se constroem com afeto e intenção. Atuamos em diferentes espaços e com diversos públicos, entendendo a brincadeira como ferramenta potente para acessar temas profundos da vida cotidiana, sempre com leveza, respeito e liberdade.

Vitor Ugo é ator, palhaço, contador de histórias e artista educador, iniciou a
sua pesquisa no teatro por volta de 2012 nas escolas públicas que estudou.
Aprofundou sua pesquisa na palhaçaria e em máscaras, bonecos mamulengos, caretas, máscaras populares e no teatro popular brincante. Formado pela SP Escola de Teatro no curso de Humor, também fez parte da Formação Básica do Palhaço – Doutores da Alegria e atualmente é estudante da Escola de Arte Dramática ECA/USP.

Kennedy Barbosa da Silva carrega na pele, no corpo e na voz a força da cultura afro-brasileira. Professor de capoeira, músico percussionista e arte-educador, cresceu imerso em musicalidade, oralidade e ancestralidade. Jovem enraizado na cultura popular, é embalado pela herança dos mestres e mestras com quem convive. Em sua caminhada, a música pulsa como extensão do próprio corpo: é o ritmo que movimenta, embala, atravessa e comunica.

Adriano Saturnino é brincante e arte-educador, graduando em Educação Física. Atua em coletivos culturais e educativos na cidade de São Paulo, onde o brincar é vivido como linguagem, construção coletiva e presença. Com experiência em ações comunitárias em diferentes territórios, traz em sua caminhada o corpo como ferramenta de escuta, encontro e criação. Seu trabalho se sustenta na força da ludicidade como forma de diálogo e cuidado com o outro.

Miranda Gonçalves é atriz, cantora, arte-educadora, produtora cultural e dramaturga. Formada pela Escola de Arte Dramática – ECA/USP e pela Escola Livre de Teatro de Santo André, assina textos como O Circo Falido, Mironga de Guiné e Rosa: O Início do Fim, apresentado no projeto Dramaturgia 2. Atuou em espetáculos como Divinas, da Cia Basalto, Breve Humanidade, da ELT, e Hospital da Gente, do grupo Clariô de Teatro. É cofundadora do Núcleo
Abre Caminhos, que pesquisa negritude e infâncias negras.