Duração: 119 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Praça (Térreo)
Acesso livre, sujeito à lotação do espaço.
Data e horário
De 28/09 a 28/09
Das 19h30 às 21h30
Bate-papo com a artista, escritora e psicóloga Castiel Vitorino Brasileiro em torno do desafio ecológico que é ultrapassar a separação entre vida, morte e transmutação. A vida não começa com os traumas, ainda que os traumas marquem profundamente o início de um novo momento em nossas vidas. Kalunga trata-se de um princípio vital bantu que defende a vida gestada nas memórias ancestrais (ecologia e cultura) e parida num movimento de transfiguração.
A série de bate-papos “Aquilombamento nas Margens” tem como objetivo disponibilizar ferramentas necessárias a um letramento racial radical, visando compor uma rede de saberes que abarque novas experiências de vida. Partindo da constatação de que a nossa origem colonial-escravocrata brasileira constitui todas as dimensões da sociedade brasileira, os encontros que acontecerão no Sesc Avenida Paulista têm a intenção de atuar nos efeitos do sofrimento psíquico marcados pelo trauma do racismo. A escuta do racismo estruturante é o mote principal de cada encontro, somada à práxis coletiva e ao letramento racial radical.
Castiel Vitorino Brasileiro é artista plástica, escritora e psicóloga clínica formada na Universidade Federal do Espirito Santo. É mestra em psicologia clínica pela PUC-SP. Em sua prática multidisciplinar, Castiel estuda o mistério entre vida e morte, a chamada Transmutação, e as formas de se locomover entre essas zonas existenciais. Seu pertencimento familiar na diáspora Bantu-brasileira é o fundamento articulado em suas pesquisas sobre medicinas e espiritualidade interespecífica (entre formas de vidas diferentes). Castiel é autora do livro “Quando o sol aqui não mais brilhar: a falência da negritude” (2022), e participou de exposições coletivas e individuais no Brasil nacionais e internacionais. Sua mais recente exposição individual aconteceu na cidade de Nova York, com o título de “Relembre-se de Quando Conversamos sobre o nosso Reencontro” e suas obras estarão expostas na 35ª Bienal de São Paulo. Atualmente Castiel realiza seu projeto de longa duração Kalunga: a origem das espécies.
Kwame Yonatan Poli dos Santos é psicanalista, psicólogo clínico e supervisor institucional, graduado na Unesp. É mestre Psicologia e Sociedade (Unesp) e doutor em Psicologia Clínica (PUC-SP). Já publicou diversos livros, dentre eles o “Por um fio: uma escuta das diásporas pulsionais”, em 2023. É membro do coletivo de psicólogxs e psicanalistas Margens Clínicas.
Laura Lanari é psicanalista e advogada formada pela PUC-SP, inscrita na OAB-SP, mediadora de conflitos pelo NUPEMEC, integrante da Rede Clínica do Laboratório Jacques Lacan (IP-USP), pesquisadora do Núcleo Interfaces Programa Interdisciplinar entre Psicanálise e Direito do Psilacs (UFMG) e membro do coletivo Margens Clínicas desde 2016.
O coletivo Margens Clínicas, formado por psicanalistas e psicólogues, atua desde 2012 com atendimentos individuais e coletivos, formações teóricas e práticas, supervisão clínica, acompanhamento de profissionais das redes SUS e SUAS e articulação territorial.
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