Aquilombamento nas margens: Produção de saúde mental na periferia - Foto: Divulgação
Aquilombamento nas margens: Produção de saúde mental na periferia - Foto: Divulgação

Aquilombamento nas margens: Produção de saúde mental na periferia

Com Estefânia Ventura (Kilombrasa), Quilombaque e mediação do Margens Clínicas

Avenida Paulista

Duração: 120 minutos

18

atividade presencial

Grátis

Local: Tecnologias & Artes (4° andar)

Vagas limitadas. Retirada de ingressos 30 minutos antes, no local.

Data e horário

De 26/03 a 26/03

26/03 • Quarta • 19h30
Aquilombamento nas margens: Produção de saúde mental na periferia - Foto: Divulgação
Aquilombamento nas margens: Produção de saúde mental na periferia - Foto: Divulgação

Em 2025, o “Aquilombamento nas margens” será composto de conversas sobre os desafios e possibilidades de produção de saúde mental nas periferias da cidade com profissionais do SUS/SUAS e integrantes de coletivos que atuam na área da saúde mental em territórios periféricos.

O encontro se dará com pessoas que já fazem isso no seu cotidiano e, a partir das práticas, as conversas terão a intenção de inventar redes e alianças possíveis dentro dos diferentes contextos.

A série de bate-papos “Aquilombamento nas Margens” tem como objetivo disponibilizar ferramentas necessárias a um letramento racial radical, visando compor uma rede de saberes que abarque novas experiências de vida. Partindo da constatação de que a nossa origem colonial-escravocrata brasileira constitui todas as dimensões da sociedade brasileira, os encontros que acontecerão no Sesc Avenida Paulista têm a intenção de atuar nos efeitos do sofrimento psíquico marcados pelo trauma do racismo. A escuta do racismo estruturante é o mote principal de cada encontro, somada à práxis coletiva e ao letramento racial radical.

Estefania Ventura é enfermeira obstetra desde 1997. Possui especialização em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pela Universidade São Camilo. Possui experiência na Atenção Básica em Saúde da Família, na qual atuou de 1998 a 2013. É idealizadora do Coletivo de trabalhadores do SUS, SUAS,
Educação e Cultura chamado KilomBrasa. É integrante da Articulação Nacional de Enfermagem Negra (ANEN). Atualmente é Enfermeira no CAPSij da Brasilândia.

A Comunidade Cultural Quilombaque é um movimento político, étnico e cultural, criado em 2005 a partir de iniciativa de um grupo de jovens moradores de Perus, zona noroeste de São Paulo. Considerando a arte, a cultura e o conhecimento como instrumentos de enfrentamento e mudança da realidade, atuam promovendo a produção e a difusão de diferentes manifestações artístico-culturais na região, em especial a cultura negra. Atualmente, vem trabalhando em um plano de desenvolvimento sustentável local a partir de um museu territorial, o Museu Territorial de Interesse da Cultura e da Paisagem Tekoa Jopo’í.

Cleiton Fofão é especialista em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, co-fundador da Comunidade Cultural Quilombaque em 2005, onde atua como Gestor de Relações Interinstitucionais, está como conselheiro da supervisão técnica da Saúde e compõem o GT da saúde da população negra na região de Perus e Anhanguera.

Kwame Yonatan Poli dos Santos atua como psicanalista, psicólogo clínico e supervisor institucional. Graduado pela Unesp, fez mestrado em Psicologia e Sociedade e doutorado no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP. Publicou dois livros de poesia, “Transversos” e “Nasce um desejo”; um oriundo de sua pesquisa de mestrado, “Feliz para sempre?” e um derivado de seu doutorado, “Por um fio: uma escuta das diásporas pulsionais”. Membro do coletivo de psicólogxs e psicanalistas “Margens Clínicas”.

Laura Lanari atua como psicanalista, pesquisadora, advogada formada pela PUC-SP, mediadora de conflitos pelo NUPEMEC, integrante da Rede Clínica do Laboratório Jacques Lacan (IP-USP), e do coletivo Margens Clínicas desde 2016.

O coletivo Margens Clínicas atua desde 2012 com intervenções clínicas teóricas e práticas, supervisão clínica, acompanhamento de profissionais das redes SUS e SUAS e articulação territorial.

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