atividade presencial
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 29/5, até o dia 12/6. Enquanto houver vagas.
Certa história de arte que se pretende hegemônica, introduziu cânones, modelos e valores que geralmente excluem autores que desenvolveram suas poéticas e práticas à margem das academias e conservatórios e mesmo daqueles que tendo formação acadêmica divergem delas.
Entre nós, o empenho pelo reconhecimento da diversidade social que nos caracteriza tem evidenciado os limites de tal proposição e o seu caráter colonialista o que é acentuado pela crise sistêmica que se verifica em vários setores da atividade humana nas sociedades regidas pelo capitalismo.
A emergência de novos atores sociais coloca em xeque os valores consagrados tornando possível o surgimento outros vocabulários estéticos e outras práticas que se interseccionam na construção de conhecimento que tornem possível a sedimentação de novos e vigorosos partidos artísticos que avalizem por sua vez uma história de arte brasileira e inclusiva. Durante muito tempo termos como “brega”, “cafona” e “primitivo” eram empregados, para designar produções que por não acadêmicas eram tidas como menores e mesmo precárias.
Contextualizar essas produções a partir de uma proposição policentrica, multicultural, inclusiva e descolonizada é a proposta em pauta deste curso.
Com Claudinei Roberto da Silva, artista visual, curador e educador. Graduado em Arte Educação pelo Departamento de Arte da USP. Coordenou o Núcleo de Educ. do Museu Afro Brasil. Curador 13ª Bienal Naïfs do Brasil com Clarissa Diniz e Sandra Leibovicci Sesc Piracicaba e da mostra “Constelação Celestina – fotografias de Wagner Celestino” Sesc 14 Bis.
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