Esgotado
atividade presencial
Grátis
Local: Espaço de Tecnologias e Artes (3º andar Torre A)
Inscrições em centralrelacionamento.sescsp.org.br, a partir de 14/3, às 14h
Esgotado
Projeto de cursos práticos para o ensino e aprendizado de diferentes técnicas manuais, valorizando o “saber-fazer”, a produção artesanal de artesãs e artesãos, mestres e mestras de notório saber.
A Renda Renascença
Indícios sobre o surgimento da Renda Renascença apontaram entre os séculos XV e XVI na Itália. No século XV os europeus começaram a procurar meios de diferenciar o trabalho artesanal, fazendo gradativas alterações na maneira de bordar, e o ponto feito “nos ares”, possibilitou a ruptura completa entre bordado e renda, que acabava de nascer na Itália. Para além da Itália e França, outras nações contribuíram para a disseminação e consolidação da renda de agulha pelo mundo como Espanha, Inglaterra, Islândia e Portugal. Contudo, a França foi decisiva para a implantação da renda renascença no Brasil. Em 1582, os Carmelos, religiosos portugueses, saíram de seu país e espalharam-se por diversas nações, chegando ao Brasil no ano de 1663.
No processo de produção artesanal da Renda Renascença, tudo começa pelo desenho, também chamado de risco. O desenho é riscado em papel de seda ou manteiga, construindo os moldes em tamanho real da peça a ser produzida. Depois de prontos, os desenhos são fixados em papéis mais grossos, ou plástico para receber o lacê – uma espécie de fita branca em algodão com “casinhas” nas extremidades. O lacê vai acompanhando o risco, contornado as formas principais do desenho, deixando espaços onde brotarão os pontos que são presos às “casinhas” do lacê. Esse processo chama-se alinhavo, pois o lacê é preso ao desenho com o ponto alinhavo. O lacê é a peça chave que difere a renda renascença dos outros tipos de renda. A almofada serve para apoiar os desenhos, já com o lacê alinhavado, auxiliando no processo de produzir os pontos. Quando a produção dos pontos está finalizada, desalinhava-se o lacê dos papéis. A peça solta vai para um processo de acabamento. Depois do acabamento a peça será lavada e engomada. E assim, está pronta para o uso.
As Rendeiras da Aldeia é um coletivo de mulheres, que encontrou na Renda Renascença a possibilidade do encontro, da convivência, da troca e da autonomia. Para além da produção de peças de roupas, cama, mesa, banho, acessórios e obras de arte, essas mulheres convivem no dia-a-dia e compartilham saberes entre gerações. O grupo é composto pelas lideranças: Aliane Lindoldo, Dalva Lima, Edvânia Eloi, Fátima Vilas Boas, Josefa Eloi, Lucilene Souza, Márcia Mesquita, Núbia Esteves, e Wilma da Silva, a mestra da renda.
Inscrições em centralrelacionamento.sescsp.org.br, a partir de 14/3, às 14h.
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