Grupo de estudo e pesquisa sobre o papel dos museus e outras instituições de “salvaguarda” de bens culturais na manutenção do colonialismo. Partimos de antigas gravações de cantos de Candomblé encontradas sem identificação em um museu na Alemanha para realizar um percurso que cruza abordagens políticas e espirituais para investigar Quem? Quando? Onde? Como? Por que?

Atividade voltada especialmente para pessoas negras, pertencentes ou interessadas nas tradições espirituais de matriz africana e afro-indígena, historiadores, antropólogos, artistas e pesquisadores independentes.

Suelen Calonga é sacerdotisa de Osun no culto tradicional Isese Lagba, mãe, artista performática e visual, curadora e pesquisadora. Mestre em Arte Pública e Novas Estratégias Artísticas pela Universidade Bauhaus (Alemanha), possui graduações em Comunicação Comunicação Social pela PUC Minas e em Imagens e Culturas da Mídia pela UFMG.

Kamai Freire (mediador) é do candomblé, Omo Orisa, Alagbe Omolu, pai do Ayan, músico e musicólogo. Mestre e doutorando na Cátedra UNESCO de Estudos Musicais Transculturais (Alemanha).