Canto pra Sobreviver é um show/obra de arte nas linguagens de música e literatura que retrata a vivência travesti, preta e gorda da artista Ayô Tupinambá. A artista compartilha o revisitar de sua própria história, seu corpo, suas emoções, afetividades e sexualidade tendo como referência períodos de sua transição. Alcançar o futuro, ser no presente, olhar o passado e se perceber ali – sempre travesti.
Ayô Tupinambá é travesti, preta, gorda e periférica. Formada em Canto Popular e estudante de Regência Musical pela ETEC de Artes. Dentro de sua pluralidade artística, está presente nas artes do canto, teatro e literatura.
Foi na música que a artista multimídia brasileira Linn da Quebrada despontou em 2016, com sua primeira faixa lançada “Enviadescer”. De lá para cá, a cantora e compositora desenvolveu seu processo criativo musical em diferentes etapas, explorando seu corpo através da palavra, dela criando som e fazendo barulho.
Do interior de São Paulo, a rapper Alice Guel canta suas vivências como travesti, negra e periférica dentro do contexto brasileiro, o país que mais mata transexuais no mundo. Transitando entre as possibilidades de expressão e ocupação oferecidas pelo próprio corpo em seu constante processo de evolução, Alice questiona o sistema moral dominante narrando sua luta pela liberdade de ser quem se é e transgride barreiras com uma poderosa mensagem sobre amor e respeito.
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