Foto: Rebeca Figueiredo
Foto: Rebeca Figueiredo

Banco Dos Sonhos

Com Velha Companhia

Pompeia

Duração: 80 minutos

A14

atividade presencial

Local: Teatro

Vendas online a partir de 14 de fevereiro e nas bilheterias a partir de 15 de fevereiro.

Foto: Rebeca Figueiredo
Foto: Rebeca Figueiredo

Banco dos Sonhos, em seu universo patético, fala de um mundo onde o sonho foi burocratizado e o sonhar se tornou objeto de consumo, não mais conectado às demandas particulares ou coletivas das psiques, mas seguindo a lógica da mercantilização das vontades. Fala de um tempo onde a sensibilidade foi engolida pela luta da sobrevivência cada vez mais selvagem e desumana, não deixando espaço ao indivíduo, a não ser a desconexão e o desamparo. Fala da cidade que destroi seus teatros, suas livrarias, cinemas e praças, sua poesia, pra construir enormes prédios através dos quais se pode chegar cada vez mais perto do céu, em monumentos de concreto e poder. Fala de um universo onde o sonhar está obsoleto, onde o tempo é a ferramenta da produção e do consumo. Mas fala também do amor. Do que que há de imprevisível e revolucionário no verdadeiro amor, aquele que não segue regras. E da esperança que mora nos verdadeiros encontros. A peça revela o universo onírico de uma transtornada atriz à beira da morte, em uma rua insone da cidade de São Paulo, a partir da visita de uma inesperada credora. Suas memórias vêm à tona. Quanto custa sonhar?

Texto e Direção: Kiko Marques
Elenco: Alejandra Sampaio, Virgínia Buckowski, Maristela Chelala, Valmir Sant’Anna, Matilde/Mateus Menezes, Marília Santos e Kiko Marques.
Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Figurino: João Pimenta
Cenário:João Pimenta e Kiko Marques
Trilha Sonora: Bruno Menegatti
Videomapping e Videografismo: Um Cafofo/ André Grynwask
Assistente de Direção: Fábio Mráz

A Velha Companhia, que está completando 20 anos de existência, desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa teatral desde 2003. Foi fundada por Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virgínia Buckowski, que formam o núcleo central de idealização e realização dos projetos. Seus espetáculos têm cumprindo longas temporadas, percorrendo várias cidades do país, gerando diversos empregos diretos e indiretos, alcançando reconhecimento da crítica, alguns dos mais importantes prêmios teatrais como Shell e APCA, e principalmente criando um diálogo ao mesmo tempo profundo, questionador e prazeroso com o público. São eles: Cais ou Da Indiferença das Embarcações, Sínthia e Casa Submersa, que fazem parte da Trilogia das Águas, de Kiko Marques. Valéria e Os Pássaros e Ay, Carmela!, obras do autor José Sanchis Sinisterra. Crepúsculo, O Travesseiro (poema nº 1 para a infância) e Brinquedos Quebrados, com autoria e direção de Kiko Marques, e que fazem parte da primeira parte de trajetória da companhia.

Sessão com tradução em Libras dia 1 de abril.

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