Bordado em xilogravura - Imagem: divulgação
Bordado em xilogravura - Imagem: divulgação

Bordado em xilogravura

Com Artesãs da Linha Nove Coletivo, XiloCeasa e MÃOS - Movimento de Artesãs e Ofícios

Avenida Paulista

Duração: 120 minutos

12

atividade presencial

Grátis

Local: Tecnologias & Artes (4° andar)

Vagas limitadas. Retirada de ingressos 30 minutos antes, no local.


Datas e horários

De 20/11 a 23/11

Quinta a Domingo

Quinta a domingo, das 11h às 13h

Quinta a Domingo

Quinta a domingo, das 14h30 às 16h30

Bordado em xilogravura - Imagem: divulgação
Bordado em xilogravura - Imagem: divulgação

Nesta oficina, o fazer coletivo une dois diferentes universos gráficos: o bordado e a xilogravura. As Artesãs da Linha Nove conduzem um encontro onde a turma bordará sobre obras do coletivo XiloCeasa – dois coletivos fundados pelo Instituto Acaia – criando uma nova camada de sentido sobre as imagens. As matrizes em xilogravura que retratam fauna e flora brasileiras, além do cotidiano das favelas no entorno da CEAGESP, território dos grupos envolvidos, se tornam suporte para o diálogo entre gerações e técnicas. A oficina propõe uma vivência sensível, poética e política, onde cada ponto é um fio de memória, resistência e inspiração.

O grupo Artesãs da Linha Nove nasceu a partir de encontros das mães de crianças atendidas pelo Instituto Acaia, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Cerca de 30 mulheres descobriram no bordado um espaço de acolhimento, criação e autonomia. Moradoras das favelas da Linha, do Nove e do conjunto habitacional Cingapura Madeirite, elas vivem em um território marcado pela especulação imobiliária, onde a ameaça de remoções e despejos é constante. Nesse contexto de vulnerabilidade, as bordadeiras transformam ideias em pontos de resistência, criando peças e projetos que carregam histórias de transformação social.

MÃOS – Movimento de Artesãs e Ofícios – é uma iniciativa de pesquisa, criação e preservação dos saberes e fazeres de artesãs brasileiras. O projeto desenvolve ações de impacto positivo em comunidades tradicionais, rurais, urbanas ou periféricas que possuem no artesanato uma expressão identitária local, atuando pela autonomia dessas mulheres e pela valorização e difusão de seus conhecimentos.

Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.