A artista e pesquisadora Giselle Beiguelman usa em BOTANNICA TIRANNICA o reino vegetal para interrogar as relações entre a ciência e o colonialismo na classificação das espécies. Esse sistema “naturalizou” o racismo e preconceitos contra diversos grupos étnicos e sociais, entre eles negros, indígenas, judeus, ciganos, ciganos, LGBTQIA+ e mulheres que são diminuídos e reprimidos pelo uso discriminatório da nomenclatura científica e popular. A exposição busca mobilizar o público a romper os binarismos impostos, as identidades fixas e as políticas de segregação e dominação.