Este curso propõe uma reflexão crítica sobre os efeitos da branquitude nas experiências de infâncias negras e indígenas. Serão problematizadas as formas pelas quais esses marcadores operam desde cedo nas instituições educativas, nos discursos pedagógicos e nas práticas sociais.

A partir da perspectiva de uma educação antirracista, o curso convida à desconstrução de normativas brancas que moldam o imaginário da infância universalizada, silenciam identidades e perpetuam privilégios raciais.

Objetivos
Compreender o conceito de branquitude e suas manifestações nas infâncias.

Problematizar a construção da infância a partir da norma branca.

Refletir sobre práticas pedagógicas e sociais que sustentam privilégios raciais desde a infância.

Apontar caminhos para a ação antirracista nas instituições educativas.

Encontro 1 – Compreendendo a Branquitude nas Infâncias
Resumo

A construção social da infância: quem pode ser considerado criança?

Conceitos centrais: branquitude, privilégios raciais, infância racializada.

A universalização da infância branca como modelo.

Análise de imagens, livros e práticas escolares que reforçam a branquitude.

Rodas de conversa e compartilhamento de experiências.

Encontro 2 – Práticas Pedagógicas
Resumo

Como a branquitude se expressa no cotidiano das escolas?

Currículo oculto e silenciamentos nas interações e nos materiais didáticos.

Estudos de caso e análise de situações reais.

Estratégias pedagógicas para o enfrentamento da branquitude.

Construção coletiva de práticas antirracistas voltadas às infâncias.

Com Ana Helena Ithamar Passos, Advogada pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestra e Doutora em Serviço Social, pela PUC- Rio. Pesquisadora na área de estudo das relações étnico-raciais, com ênfase nos Estudos Críticos da Branquitude e nos estudos de gênero e sexualidade.

Com Amanda Massucci Batista, pedagoga (UFSC), mestre e doutoranda em Educação (Unifesp). Coautora da coletânea “Grandes Aventuras e Pequenas Histórias”, atua na Sala de Leitura da RME-SP. Integra o Laroyê (Unifesp) e pesquisa relações étnico-raciais e branquitude na infância.