Manuí é um beija-flor, que na tradição tupi faz a ponte entre os mundos visível e invisível. Esse pássaro encantado adora cantar para sua melhor amiga as músicas que ele criava e que ele aprendia nos lugares por onde passava.
E ele viajava muito! E ouvia as sonoridades dos povos da floresta, dos seres encantados e das brincadeiras populares dos quatro cantos do Brasil. Livremente inspirado na obra de Rubem Alves e Ailton Krenak, o Grupo Manuí viaja nessas asas coloridas e sonoras para revelar para as meninas e meninos histórias, canções autorais e cantigas encantadas que estimulam a reflexão a respeito de questões ambientais.
O espetáculo revela bonecos, narrações, brincadeiras e arranjos musicais com violoncelo, rabeca, percussões, acordeom, violão, cavaco e viola caipira.

Grupo Manuí é formado pela atriz Tatiana Zalla e pelo músico Leandro Pfeifer com o propósito de levar a beleza e a potência da cultura brasileira aos quatro cantos. O Grupo lançou vários singles e 3 CDs que registraram seus espetáculos musicais e de narração de histórias. São eles: “Nhemonguatá”, com músicas e histórias indígenas; “Ecos da Paulistânia”, um panorama histórico-musical da região em que se fixou a cultura caipira do Brasil e “Mãos que Segurei”, canções autorais do projeto musical Encantoria.

No teatro, já circulou em diversos SESCs e festivais no Brasil e Portugal com a peça “Nhanderuvuçu – o Menino Trovão”, adaptação do livro “Menino Trovão”, de Kaká Werá. No audiovisual, lançou em 2021 o curta “A Mulher que se Casou com Iauaretê” com direção de Mauro Baptistella e dois média-metragens “Ecos da Paulistânia” e “Nhanderuvuçu” com direção de Ricardo Camargo.