Fotografia de Bruno Cucio
Fotografia de Bruno Cucio

Canto de Começos

com Clarissa Sacchelli e Isabel Ramos Monteiro

Pompeia

Duração: 180 minutos

A16

atividade presencial

R$ 3,00 Credencial Plena
R$ 5,00 Meia entrada
R$ 10,00 Inteira

Local: Deck Sollarium

Inscrições abertas de 10/9 a 28/9. Para confirmar sua inscrição, é necessário realizar o pagamento do boleto.

Data e horário

De 03/10 a 07/10

03/10 • Terça a Sábado • 16h00
Fotografia de Bruno Cucio
Fotografia de Bruno Cucio

CANTO DE COMEÇOS é um laboratório em dança que se desenvolve através de um processo de criação público iniciado por Clarissa Sacchelli e Isabel Ramos Monteiro, e realizado em colaboração com artistas convidadas. Ao longo de cinco dias, no deck do Sesc Pompeia, será construído um ambiente de partilha aberto à observação, experimentação e discussão acerca de como um trabalho artístico pode ser criado e compartilhado.

Investigando as relações entre dançar, cuidar, maternar e trabalhar, este projeto aponta para a visibilidade dos labores envolvidos nestas ações, perguntando: como uma dança pode ser informada pelos gestos de cuidado recebidos e doados? Invocando os vestígios que outros corpos deixam em nossos corpos, este processo de criação propõe pensar sobre os rastros que figuras de danças passadas deixaram nos corpos que dançam, os embalos que uma cantiga de ninar deixou em um corpo, assim como os vestígios que um bebê deixa no corpo de uma mãe.

O laboratório é organizado em duas partes: a primeira tem o formato de uma prática de dança aberta ao público, a ser realizada coletivamente, e na qual serão compartilhadas experimentações físicas e coreográficas que fundam esse projeto de investigação; e a segunda parte se estabelece como uma prática de criação, aberta à observação do público, e desenvolvida em colaboração com diferentes artistas convidadas para cada um dos dias. No último dia do laboratório, a provocação da artista Graziela Kunsch se dá por meio da realização da Praia da Manu, ação para bebês e cuidadoras e cuidadores.

 

Terça à sexta-feira, 3 a 6 de outubro

16h a 17h30 – Coro para começar

Prática de dança aberta para pessoas previamente inscritas.

Atividade orientada por Clarissa Sacchelli e Isabel Ramos Monteiro, e direcionada para pessoas interessadas em dança, performance, artes do corpo, e nas suas relações com práticas de cuidado. 20 vagas.

17h30 às 19h – Guarda compartilhada para canto de começos

Prática de criação com artistas iniciadoras do projeto e com a colaboração, interlocução e provocação das seguintes artistas convidadas para cada um dos dias: Beatriz Sano, Mônica Augusto, Júlia Rocha e Cerco Coreográfico (a ser confirmado). Ação aberta à observação do público.

Sábado, 7 de outubro

16h às 17h30 – Praia da Manu 

Ação pública para bebês, crianças e suas cuidadoras e cuidadores, proposta por Graziela Kunsch. Um espaço de brincar destinado a bebês e crianças pequenas (15 meses a 4 anos) e responsáveis, com estações de areia, água, conchinhas, e materiais relacionados.

17h30 às 19h – Guarda compartilhada para canto de começos

Prática de criação com as artistas iniciadoras do projeto. Ação aberta à observação do público.

 

 

FICHA TÉCNICA

Concepção, coordenação, performance: Clarissa Sacchelli e Isabel Ramos Monteiro
Artistas convidadas: Beatriz Sano, Cerco Coreográfico (a ser confirmado), Graziela Kunsch, Júlia Rocha, Mônica Augusto
Proposição Praia da Manu: Graziela Kunsch
Produção executiva: Iolanda Sinatra
Assistência de produção: Carolina Canteli

 

 

MINI BIO

Clarissa Sacchelli é uma artista que trabalha com e a partir da dança. Desenvolve seus projetos movendo-se entre peças coreográficas, performances, instalações e ações formativas, enquanto também colabora em trabalhos de outres artistas. Em sua trajetória investiga relações entre obra e público, explorando a coreografia como modo de construção artística e social. Suas últimas peças examinaram acervos e histórias a partir de perspectivas feministas. É mestra em Dança pelo Trinity Laban (Reino Unido) e pós-graduada em Semiótica pela PUC-SP (Brasil). Na temporada de 2021-2022 foi coreógrafa em residência no K3 | Tanzplan Hamburg (Alemanha). Foi contemplada pelo Rumos Dança 2012-2014, artista comissionada para 1a Temporada de Dança Videobrasil 2017 e curadora convidada da 2a Temporada de Dança Videobrasil 2019.

Isabel Ramos Monteiro é dançarina, educadora e pesquisadora das relações entre a dança e a escrita. Graduou-se em Dança pela Unicamp, em Letras pela USP e é mestra pelo Departamento de Teoria Literária da FFLCH, USP. Colabora com os trabalhos de Júlia Rocha (Peça Chamada, 2020 ; Sumo, 2018), Beatriz Sano e Eduardo Fukushima (O que mancha, 2021) e é co-diretora e perfomer da peça I M A G I N E (2019) premiada pelo 23o Cultura Inglesa Festival. Professora de dança para adultos e crianças, é também integrante da Balangandança Companhia, grupo que cria e apresenta trabalhos para o público infantil há 26 anos. Especializou-se no ensino de práticas somáticas para gestantes com Anne Sobotta e desde 2022 ministra aulas de corpo & movimento para gestantes. Em 2023 iniciou o projeto “dança mãe dança bebê” para puérperas acompanhadas de seus bebês. Além das atividades artísticas e docentes, é doula.

Beatriz Sano é professora, coreógrafa e dançarina. Vem afirmando a relação da voz e do movimento como elementos fundamentais em sua pesquisa. Faz parte da Key Zetta e Cia, que tem como diretores Key Sawao e Ricardo Iazzeta, participando da maioria dos projetos do grupo. Tem parcerias com Isabel Ramos Monteiro, Eduardo Fukushima e Júlia Rocha. Com Fukushima colabora em seus trabalhos individuais, residências artísticas em grupo e com a peça O QUE MANCHA (2021) e HORIZONTE (2023). Fez graduação em Dança e mestrado em Artes da Cena pela Unicamp, atualmente é coordenadora junto com Caio Paduan e professora da Escola Livre de Dança de Santo André.

Graziela Kunsch é artista, educadora e mãe. Realizou o projeto Creche Parental Pública na Documenta de Kassel, Alemanha, em 2022. Tratava-se de uma creche parental gratuita destinada a bebês de 0 a 3 anos de idade e seus responsáveis. Ali adultos tiveram a oportunidade de, mais que ensinar bebês, aprender com bebês, aprender entre outros adultos e permitir que bebês aprendessem por si. A obra foi escolhida pela população como obra a permanecer no espaço da cidade, transformando, na prática, a arte em política pública. No trabalho educativo com a primeiríssima infância, Graziela se inspira nas abordagens pedagógicas de Emmi Pikler, Magda Gerber e Ute Strub. Foi curadora do programa internacional Olhar Pikler, é membro da Rede Pikler Brasil e co-fundadora do projeto Mães Piklerianas – Educação, Cultura e Natureza, que atualmente oferece o curso “O tempo de cada bebê”, que inclui consultorias pedagógicas mensais, na plataforma Hotmart. Editora da revista Urbânia. Site: naocaber.org. Instagram: @brincadeira_livre

Júlia Rocha colabora com processos de dança, escrita e performance. Em 2014 deu início à É selo de língua por onde edita produções próprias e de outros autores, em livros, áudios e periódicos, junto com Gustavo Galo. Orbita os projetos do Cerco Coreográfico; da Key Zetta e Cia e de Cristian Duarte em companhia e fez a dramaturgia das peças recentes “O que Mancha” e “Horizonte”, de Beatriz Sano e Eduardo Fukushima. Com Beatriz Sano, Isabel Ramos Monteiro e Eduardo Fukushima dirigiu “IMAGINE” (2019) e “duas peças para ouvir” (2021). É formada em dança e performance em Comunicação das Artes do Corpo, PUC-SP. Atualmente cursa o mestrado em Poéticas Visuais na ECA-USP.

Mônica Augusto é atriz, dançarina  e performer. Co-fundadora, diretora, dramaturgista e interprete da Cia.Dual .  Atua também como educadora promovendo perspectivas de formação artística e de desenvolvimento de cidadania, bem estar, saúde e identidades através das Artes e da Yoga.

Cerco Coreográfico (a ser confirmado) é uma plataforma de dança baseada em São Paulo desde 2011, formada pelas artistas Andreia Yonashiro, Bárbara Malavoglia e Marion Hesser. Atua em colaboração com artistas interdisciplinares e investiga diferentes formatos de abertura pública de sua pesquisa em torno da coreografia. Trabalha para dar visibilidade à ação do tempo.

Produção

Iolanda Sinatra é bacharel em dança e licenciada em artes pela UNICAMP, atua como bailarina e produtora independente de dança e música. Desde 2013 atua em parceria com o bailarino Everton Ferreira na direção e criação de espetáculos, transformando esta parceria a partir de 2017 no que hoje é conhecido como grupo MEIO. Além da atuação com o grupo MEIO, integrou a Cia Fragmento de Dança de 2014 a 2016.

Carolina Canteli é bacharela e licenciada em Dança pela UNICAMP. É diretora artística e performer no Grupo MEIO e também colabora como performer, criadora e pesquisadora em dança com diversos artistas em São Paulo. Já no campo da gestão cultural, vale ressaltar sua participação em: Mapa da Dança da Cidade de São Paulo – Conectedance (2015); CRDSP (2015); equipe do Fomento à Dança (2014). Assiste à produção em projetos de dança, bem como em eventos de artes visuais e design, como SP-ARTE e Semana Criativa de Tiradentes.

Utilizamos cookies essenciais, de acordo com a nossa Política de Privacidade, para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.