Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Praça - Térro
Data e horário
De 19/02 a 19/02
das 19h às 21h
Tendo como ponto de partida o fazer artístico e intelectual das Pessoas com Deficiência dentro do carnaval, as pessoas convidadas do encontro expõe suas experiências no meio e buscam entender os fenômenos socioculturais que corpos com deficiência que atravessam a arte, o samba, o carnaval e a produção def ao longo do tempo, imprimem na sociedade.
Mediado por Estefanie Rodrigues, a conversa conta com a presença de Anderson Luiz (Mestre Bola), Carolina Custódio e Francis Negrão – profissionais PcD’s envolvidos com o samba e o carnaval. Após a conversa, os Batuqueiros do Silêncio fazem uma apresentação musical.
Anderson Luiz (Mestre Bola)
Mestre de Bateria desde 2011, com passagens na Pérola Negra, Colorado do Brás e atualmente na Dom Bosco de Itaquera. Atua como Auxiliar Administrativo na prefeitura da Universidade de São Paulo. Em 2002, sofreu um acidente de trabalho perdendo um terço da perna direita.
Carolina Custódio
Assistente Social, especialista em Gestão Pública e palestrante. Foi vereadora em Paraguaçu Paulista e, atualmente, é assessora técnica na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Nasceu com uma deficiência congênita que causou ausência de pernas e braços – utiliza próteses para se locomover. Modelo, Porta Estandarte do Bloco do Fico e do Samba Inclusivo da LIGA das escolas de Samba de São Paulo.
Francis Negrão
Tornou-se PcD em 2018. Dançarina, Atriz, Militante e cantora é uma das vozes do “Cordão Tereza de Benguela” além de participar de diversas rodas de samba na noite paulistana. Ritmista no bloco “Samba Rock Serpentina” e “Unidos Venceremos”.
Estefanie Rodrigues (mediação)
É artista visual, nascida em 1995 em Campinas/SP, e reside hoje em São Paulo. Formou-se em Artes Visuais, pela Faculdade Santa Marcelina, onde foi cofundadora do coletivo feminista “Roda das Minas” (2019 – 2022), trazendo o debate sobre gênero e corpos fora da heteronormatividade, através de pesquisas e realização de diversas rodas de conversas. Mediou os encontros: “Bordando em Coletivo, Fortalecendo Redes” (2022), e “Comédia Sentada – Tá todo mundo rindo?” (2023), na Casa de Cultura do Parque; “Capacitismo e Barreiras Atitudinais” e “Dia Nacional da Luta da Pessoa Com Deficiência – Papo sobre resistência e arte”, na Faculdade Santa Marcelina (2022); “Semana de Arte: Conexões para a plena cidadania da pessoa com deficiência”, nas Lives da Dellart (2022). É integrante do coletivo feminista de mulheres com deficiência “Helen Keller” e do grupo “Comédia Sentada”. Participou das exposições coletivas “de.vir” (2023), “Experimentos e Processos em Formação” (2022), “Poéticas do Processo” (2021), na Faculdade Santa Marcelina.
Batuqueiros do Silêncio
Organizado pelo Instituto “Som da Pele”, o grupo formado por jovens com surdez total e/ou parcial, explora diferentes ritmos da cultura popular, como samba, maracatu de baque-virado, ciranda e frevo. Utilizando a Metodologia MusiLibras e o Metrônomo Visual, ambos desenvolvidos pelo músico e educador Irton Mário (Ras Batman Griot), o grupo já conta com diversas apresentações em Pernambuco e no Brasil, tendo sido, também, um dos destaques da Cerimônia de Encerramento do Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Atividade com acessibilidade em LIBRAS.
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