A oficina propõe a criação de uma cartografia afetiva, combinando a coleta de amostras botânicas com técnicas de monotipia, colagem e intervenção sobre tecido, para a confecção de um manto protetor, forjado na floresta de memória dos participantes.

Anali Dupré é formada em jornalismo (PUC-SP) e fotografia (EPA), e utiliza estas linguagens – aliadas à educação, como ferramentas de modificação social e construção de um cenário cultural contracolonial, diverso e afirmativo. É diretora de fotografia dos documentários Antes da Fronteira, Os pés (2014), Ad Astra – Mars Academy (2018) e da Série LGBT Seus Olhos (2020). Em 2022 integrou o grupo de artistas selecionados para a residência artística TecnoBarca Bailique que resultou em um ensaio fotográfico em parceria com as mulheres jogadoras de futebol do Arquipélago do Bailique (AP) Além do audiovisual experimenta com técnicas fotográficas naturais como a antotipia e a fitotipia e com argila e pigmentos vegetais. Desde 2016 contribuiu para a formação técnico-artística de mais de 700 jovens das periferias de São Paulo. Hoje atua como coordenação de projetos em educação, diversidade e inclusão na Casa Ojô – Cultura Arte e Educação.

Danirampe é artista e educadora. Graduada em artes visuais, teve sua obra “Corpo Terra” exposta na Cinemateca Brasileira como parte da exposição “Sobre Nós” em 2024 e realizou sua primeira residência no Ateliê Eustáquio Neves pela ATO Ativista. Em 2023 foi contemplada pelo MAR-Museu de Arte de Rua onde realizou sua primeira empena. Produz ilustrações, videoarte, grafitte, lambe-lambe, pintura sobre fotografias antigas e desenvolve outras materialidades para investigar sonhos, identidade, memória e autoestima em uma perspectiva contracolonial.