Foto: Greer-Lankton
Foto: Greer-Lankton

Cartografias Queer: Jack Halberstam: Anarquitetura e os Corpos Transgênero

Diálogos sobre cultura e pensamento queer

Centro de Pesquisa e Formação

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atividade online

Grátis

Local:  

Inscrições a partir das 14h do dia 26/6, até o dia 29/7. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 29/07 a 29/07

Terça

19h às 21h

Foto: Greer-Lankton
Foto: Greer-Lankton

Neste encontro Jack Halberstam propõe uma leitura radical da transgeneridade através do conceito de “anarquitetura”, termo cunhado por um coletivo artístico dos anos 1970 e representado pelo trabalho de Gordon Matta-Clark. Neste encontro, Halberstam argumenta que os corpos trans não devem buscar legibilidade dentro do sistema binário que os exclui, mas sim desmantelar essa estrutura.

Assim como Matta-Clark transformava prédios em espaços abertos e inacabados, corpos trans encarnam uma insurgência arquitetônica contra as normas espaciais e sociais.

A conversa também abordará como a identidade trans não deve se tornar apenas um novo nicho de mercado neoliberal, mas sim uma ferramenta crítica contra o capital e suas imposições.

*Haverá tradução simultânea.

Com Jack Halberstam, professor de Estudos de Gênero e Inglês na Universidade de Columbia. Autor de livros fundamentais como Female Masculinity, The Queer Art of Failure e Trans: A Quick and Quirky Account of Gender Variability, seu trabalho investiga as interseções entre teoria queer, cultura visual e dissidência de gênero. Halberstam desafia estruturas normativas através de conceitos inovadores, explorando a arte, a arquitetura e os espaços urbanos como territórios de resistência e subversão.

Com Ali Prando, Curador, artista e pesquisador brasileiro, Ali Prando atua nas intersecções entre música, filosofia e cultura queer. Sua prática curatorial investiga modos de existir e resistir por meio da arte e do desejo, com ênfase em linguagens dissidentes, club culture e produções experimentais. Em seus projetos, articula pensamento crítico e estética radical, explorando territórios marginais e afetivos como formas de insubmissão política. Vive e trabalha em São Paulo.

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