atividade presencial
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 25/2, até o dia 11/3. Enquanto houver vagas.
O ciclo é baseado na pesquisa de Rose Prado, publicada no livro Perspectivas de conexão nas experiências criativas do corpo que dança (2021). Promove os diálogos com curadoria em dança, estudos cognitivos, sociologia, filosofia e comunicação. Cada encontro inicia-se com uma introdução conceitual de Rose Prado, seguida por exposições de dois convidados, questões e observações do público.
11/3 (terça) – Introdução/Perspectivas de Conexão. Rose Prado apresenta os conceitos gerais sobre corpo, criatividade, solidão, lógica tecnológica, isolamento e conexão social. Para ampliação do tema, Rodrigo Monteiro, pesquisador das artes do corpo, propõe uma discussão sobre “Curadorias Contemporâneas no e do Corpo”, abordando como plataformas digitais simulam coletividade, fragilizando potencialidades de comunidades e formas de criação artística.
13/3 (quinta) – Perspectiva de imagem. Paula Salles discorre sobre metáforas e grafias no corpo, explorando a ancestralidade como memória viva, com base nas “afrografias” (Leda Maria Martins, 2021). Em diálogo, Kleber Lourenço reflete sobre a memória como dispositivo criativo de ativação do corpo motriz, na subversão entre vida e morte.
18/3 (terça) – Perspectiva de forma. Tal perspectiva abrange os processos simbólicos e estéticos que estruturam nosso modo de interpretar o mundo. Seixas explora o mimo corpóreo (Etienne Decroux) e suas pesquisas em neurodiversidade, aborda a relação entre técnica e poética. Abranches traz o questionamento dos padrões de beleza normativos, presente em seu espetáculo “Corpo sobre tela”, inspirado no pintor Francis Bacon.
20/3 (quinta) – Perspectiva de conceito. Borges (online) explora o “jeitinho brasileiro” como adaptação corporal, conectando filosofia e performatividade em ações públicas. Martins (presencial) apresenta a “Dança da Indignação” e os “Corpos Desobedientes”, que desafiam padrões excludentes e propõem novas formas de existir.
Referências
ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo, 10 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
CACIOPPO, John T. e PATRICK, William. Solidão. A natureza humana e a necessidade de vínculo social. Tradução: Júlian Fucks. Rio de Janeiro: Record, 2010.
PRADO, Rosemeire A. Perspectivas de conexão nas experiências criativas do corpo que dança. Juiz de Fora: Editora Garcia, 2021.
Com Rose Prado, mestra em Comunicação e Semiótica (PUCSP), socióloga, artista da cena e artista educadora há mais de 25 anos.
Com Rodrigo Monteiro, doutor e mestre em Comunicação e Semiótica (PUCSP). Professor e pesquisador das Artes do Corpo, coeditor da Oblíqua.
Com Paula Salles, mestra em Comunicação e Semiótica (PUCSP), especialista em Dança (UFBA), bacharel e licenciada em Dança (Unicamp).
Com Kleber Lourenço, ator, bailarino, encenador, coreógrafo, educador e pesquisador em artes da cena. Doutor em Artes (UERJ). Mestre em Artes (UNESP).
Com Gal Martins, artista da dança, gestora cultural, mestranda em artes da cena. Diretora Artística da Zona AGBARA e da Cia Sansacroma.
Com Fernanda Carlos Borges, filósofa e psicanalista, doutora em Comunicação e Semiótica (PUCSP), pós-doutora em Artes (UNICAMP).
Com Marcos Abranches, coreógrafo e bailarino com coreoatetose, utiliza sua deficiência como referência para construir uma linguagem artística própria. Integrou a Cia. FAR 15.
Com Victor de Seixas, artista do movimento, docente e filósofo, mestre e doutor em Pedagogia Teatral pela USP. Graduado em Mimo Corpóreo (International School of Corporeal Mime – Londres).
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