atividade presencial
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 26/9, até o dia 15/10. Enquanto houver vagas.
O Sesc São Paulo e a Associação Portugal Brasil 200 anos, em parceria com a Unesp, realizarão o ciclo Cidadania da Língua – como exercer a cidadania em um mundo desmaterializado.
O ciclo, totalizando 8 encontros, busca descobrir, sistematizar e fixar conhecimento sobre essa extraordinária era em que vivemos, onde a língua não é apenas um instrumento, mas um verdadeiro território.
Dia 15/10
Língua Portuguesa – divulgação, ensino e aprendizado.
O papel da educação e das práticas de divulgação na promoção da língua
portuguesa. Abordaremos metodologias de ensino eficazes, a importância da literatura e da mídia na aprendizagem da língua, e como diferentes estratégias podem ser aplicadas para alcançar públicos variados.
Com Afonso Borges e Sérgio Rodrigues.
Dia 22/10
Políticas públicas de integração e cidadania.
Este encontro explora a relação entre a língua portuguesa e as políticas públicas, focando em como a língua é utilizada e promovida em políticas de integração e cidadania. Serão abordadas questões relacionadas ao ensino da língua, sua importância na integração de comunidades multiculturais e no fortalecimento da cidadania. Também será discutido o papel das políticas linguísticas na preservação da diversidade cultural e linguística.
Com Eliane Trindade e Maria Vitoria Ramos.
Dia 29/10
Tradução – entre o labor poético e a inteligência artificial.
Este encontro explora o campo da tradução sob duas óticas distintas: o labor poético e a influência da inteligência artificial. Serão discutidos os desafios e as belezas da tradução literária, bem como o papel emergente da tecnologia e da inteligência artificial na transformação da prática de tradução.
Com Leonardo Pinto Silva e Guga Stocco.
Dia 5/11
Memórias da língua – história e oralidade.
Este encontro aborda a importância da oralidade e da memória na preservação e
transmissão da língua portuguesa. Serão discutidos os aspectos históricos da
língua, as tradições orais e como estas influenciam a identidade cultural, e visa explorar a relação entre memória, oralidade e a conservação da língua ao longo do tempo.
Com Lilia Schwarcz e José Manuel Diogo.
Dia 12/11
Língua – esse músculo que fala e canta.
Este encontro explora a dimensão vocal e sonora da língua portuguesa, destacando sua musicalidade e expressividade. Serão abordados aspectos como a relação entre linguagem, música e poesia, e como a língua é usada na performance artística. O módulo focará em entender a língua como um instrumento vivo que fala, canta e se expressa de maneiras diversas.
Com José Miguel Wisnik e Antônio Grassi.
Dia 19/11
Língua e acessibilidade.
Este encontro aborda a importância da acessibilidade na comunicação linguística. Discutiremos como a língua portuguesa pode ser adaptada e utilizada para garantir a inclusão de pessoas com diferentes necessidades, incluindo a acessibilidade digital e física em educação, mídia e outros espaços públicos. Serão exploradas as práticas e tecnologias que facilitam a inclusão linguística
e a comunicação acessível.
Com Simone Paulino e Ilana Trombka.
Dia 26/11
Linguagem e poder.
Este encontro explora a complexa relação entre linguagem e poder, abordando como a língua pode ser utilizada como instrumento de dominação, resistência e expressão. Serão discutidas as dinâmicas de poder inseridas nas práticas linguísticas, incluindo questões de gênero, raça e classe, e como a língua
pode tanto perpetuar quanto desafiar estruturas de poder existentes.
Com Amara Moira e Jamil Chade.
Dia 3/12
Cidadania da língua – conceito e identidade.
Esse encontro introduz a ideia de cidadania linguística, explorando como a língua portuguesa serve como um elemento unificador e identitário nas comunidades lusófonas. Discute-se o papel da língua como ferramenta de inclusão e expressão cultural, e como ela pode ser utilizada para fortalecer laços comunitários e nacionais.
Com Tom Farias e José Manuel Diogo.
Palestrantes:
Afonso Borges, jornalista, escritor e gestor cultural. Escreve em jornais desde os 15 anos de idade, tem vários livros artesanais de poemas publicados e o infantil O menino, o assovio e a encruzilhada (Editora Nós, 2022). Há 25 anos, fala o podcast Mondolivro, diário, agora na Alvorada FM. Criou o projeto Sempre um Papo (1986) e os festivais literários Fliaraxá (2012), Flitabira (2021), Fliparacatu (2023) e Flipetrópolis (2024). Atualmente, integra os conselhos da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), do Instituto Terra e a presidência da Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura (SP Leituras). Tem 3 filhas, Isabella, Mariana e Manuela, e é casado com Iara.
Sérgio Rodrigues, escritor, jornalista e roteirista mineiro que vive no Rio. Já lançou onze livros, entre ficção e não ficção, com destaque para os romances O drible (2013), livro do ano no prêmio Portugal Telecom, e A vida futura (2022), narrado pelo fantasma de Machado de Assis, além do almanaque linguístico Viva a língua brasileira! (2016), todos pela Companhia das Letras. Tem livros publicados na Espanha, nos EUA, na França e em Portugal. É colunista de língua e linguagem da Folha de S.Paulo.
Eliane Trindade, jornalista e editora da Folha de São Paulo, Eliane Trindade tem vasta experiência no jornalismo social e cultural. Trabalhou nas revistas IstoÉ, Época, Marie Claire, IstoÉ Gente e Revista da Folha. Atualmente, é editora do Prêmio Empreendedor Social, uma parceria da Folha de S. Paulo e da Fundação Schwab, uma das comunidades do Fórum Econômico Mundial. É também coordenadora da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e titular da coluna Rede Social. Em 2002, venceu o prêmio Ayrton Senna de Jornalismo com a reportagem “O que Eles Vão Ser Quando Crescer”.
Maria Vitoria Ramos, jornalista, empreendedora de impacto social e colunista da Folha de S. Paulo. Como cofundadora e diretora-executiva da Fiquem Sabendo (FS), organização sem fins lucrativos, dedica-se a reduzir o desequilíbrio de poder entre sociedade e Estado a partir da transparência pública e acesso à informação. Recebeu duas vezes o Prêmio de Jornalismo de Dados Cláudio Weber Abramo na categoria Dados Abertos e quatro vezes o Troféu Rastilho do Prêmio de Jornalismo Mosca do Livre.jor. Internacionalmente, foi finalista do SIGMA Awards em 2021, 2022 e 2024. Em 2023, foi pesquisadora visitante na Escola de Relações Públicas e Internacionais (SIPA) da Universidade de Columbia, em Nova York. É associada da Open Knowledge Brasil.
Leonardo Pinto Silva, formado em jornalismo (UFC) e tem mestrado em administração de empresas (FGV-RJ). Ainda adolescente, viveu e estudou na Noruega e, desde 1998, vem atuando como tradutor, majoritariamente das línguas escandinavas, sobretudo do norueguês, idioma do qual já verteu mais de 60 títulos (de literatura ficcional, não ficcional e infantil) para o português brasileiro, entre eles: O mundo de Sofia (Jostein Gaarder), A morte do pai, vol. 1 (Karl Ove Knausgård), Hedda Gabler, O inimigo do povo, Solness, o construtor, Espectros, Uma casa de Bonecas (Henrik Ibsen), O castelo de gelo (Tarjei Vesaas), Sovietistão, A fronteira, Alturas (Erika Fatland), Os afegãos (Åsne Seierstad), Continuem dizendo seus nomes (Simon Stranger). Desde 2023, é o responsável por traduzir a obra de Jon Fosse, prêmio Nobel de Literatura, da qual já foram lançados até o presente os livros Brancura, A casa de barcos e Poemas em coletânea.
Guga Stocco, atualmente é um dos principais especialistas em inovação e tecnologias disruptivas do Brasil. Guga Stocco é empreendedor, conselheiro, palestrante e também escreve para o MIT Review Brasil e Febraban Tech.
Sua trajetória de mais de 20 anos de experiência é marcada por movimentos de transformação e construção em diversas áreas, dentre tantos cases interessantes, vale destacar o Banco Original, onde Guga atuou como Head de Estratégia e Inovação e ajudou a criar o primeiro banco digital do mundo.
Recentemente lançou o primeiro “IPO Humano” de um empreendedor no Brasil, com oferta de tokens ligados à rentabilidade das empresas do seu portfólio.
Guga tem como premissa transformar desafios em oportunidades e dedica-se a explorar tendências futuras em tecnologia.
Lilia Schwarcz, professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, global scholar e professora visitante em Princeton, editora da Companhia das Letras. Foi professora em Leiden, Oxford, na Frei (em Berlim), na Ecole (em Paris), em Brown e em Columbia nos EUA.
Recebeu diversos prêmios literários e é autora de, entre outros livros, Dicionário da Escravidão e Liberdade (2018), Lima Barreto – Triste Visionário (2017) e Brasil: uma biografia (2015, Imagens da branquitude (2024). Foi curadora de uma série de exposições entre elas Histórias afro-atlânticas (2018), Brasil futuro as formas da democracia (2022), Rubem Valentim mito e rito (2024).
Desenvolve trabalhos na área de Antropologia e História, com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras, Marcadores da Diferença e História do Império brasileiro, dedicando-se principalmente aos seguintes temas: Brasil monárquico, Primeira República, escravidão, construções simbólicass, história da antropologia , etnicidade, construções imagéticas e representações sociais.”
Aílton Krenak, ativista indígena dos direitos humanos e autor de livros, textos e artigos publicados em coletâneas no Brasil e exterior. Nascido no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, pertence à etnia Krenak.
José Miguel Wisnik, músico, compositor e ensaísta brasileiro. Também é professor sênior de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo.
Wisnik é autor dos livros O som e o sentido – Uma outra história das músicas e Maquinação do mundo – Drummond e a mineração (Companhia das Letras, 1989 e 2018), entre outros.
Além de seus discos, livros, ensaios e aulas, Wisnik também compõe músicas para cinema, teatro e dança.
Antônio Grassi, renomado ator e gestor cultural brasileiro, nascido em Belo Horizonte. Ao longo de sua carreira, acumulou importantes cargos de liderança, incluindo a presidência da Funarte, a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e a direção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Grassi também foi diretor-presidente do Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Dirigiu o Espaço Talante, na LX Factory, em Lisboa.
Simone Paulino, jornalista, escritora e editora. Com mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP – Universidade de São Paulo, escreveu vários livros. Entre eles, o infantil O sonho secreto de Alice, o livro de contos Abraços Negados em Retratos, e o livro Minha Mãe, Meu Mundo, com mais de 500 mil exemplares vendidos. Participou das antologias Grafias Urbanas, Histórias Femininas, Olhar Paris e Escrever Berlim. Em 2015, criou a Editora Nós.
Ilana Trombka, doutora em Administração de Empresas pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), Diretora-geral do Senado Federal desde 2015, servidora pública há 26 anos, professora do Mestrado em Administração Pública no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e autora do livro “Intraempreendedorismo no âmbito público federal com foco na inclusão social”, Ilana Trombka tem seu trabalho marcado pelo reconhecimento da excelência na gestão pública.À frente da administração do Senado Federal, empreendeu diversas ações efetivas nos campos ambiental, social e de governança. Em sua gestão, o Senado foi primeiro órgão a implementar o sistema de processos digitais, realizou a reformulação do Programa de Contratações, e a implantação do Sistema de Deliberação Remota (SDR). Em 2024, a Casa recebeu pela quinta vez, o Prêmio A3P de Melhores Práticas de Sustentabilidade, concedido pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E atualmente, detém a pontuação máxima do TCU no Índice de Acompanhamento da Sustentabilidade na Administração Pública (Iasa) na área ambiental. Na área de equidade, entre os muitos exemplos, destacam-se a formação da Rede Equidade, o Programa de Assistência a Mulheres em situação de vulnerabilidade econômica em decorrência de violência doméstica, e o Plano de Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal. A Casa também conquistou, por três vezes consecutivas, o Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, e o Prêmio A3P de Melhores Práticas de Sustentabilidade.
Amara Moira, travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros “E se eu fosse puta” (n-1 edições, 2023) e “Neca: romance em bajubá” (Companhia das Letras, 2024). Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model. Atualmente atua como Coordenadora no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo
Jamil Chade, correspondente na Europa por mais de 20 anos e hoje com sua sede em Nova Iorque, Jamil Chade venceu prêmios no Brasil e no exterior. Embaixador do Instituto Adus, conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e pesquisador da Comissão da Verdade. Autor de nove livros, três deles finalistas do Prêmio Jabuti. Colaborou com BBC, Le Monde, CNN, Al Jazeera, The Guardian, entre outros.”
Tom Farias, carioca, graduado em Letras, com especialização em literatura afro-brasileira do século 19, e também é formado em Comunicação Social, na modalidade de Jornalismo, área que trabalha há anos. É escritor, jornalista, crítico literário, biógrafo, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Publicou livros nas áreas de biografia, critica literária, ensaio e romance, com destaque para as afro-biografias “Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “José do Patrocínio: a pena da abolição”, já em segunda edição. Como romancista, publicou “A Bolha” e “Toda Fúria”. É autor de “Carolina, uma biografia”, finalista do Jabuti do ano de 2019, e vencedor do prêmio Flup. Entre seus 18 livros, consta também “Escritos negros: crítica e jornalismo literário”, seleção de textos publicados na imprensa brasileira ao longo das últimas décadas. Dentre os diversos prêmios recebidos, destacam-se da Academia Brasileira de Letras (ABL), da Câmara Catarinense do Livro e do Governo do Estado de Santa Catarina. Atualmente trabalha para o jornal Folha de S. Paulo, onde escreve uma coluna semanal. No subúrbio carioca, no bairro de Manguinhos, uma biblioteca local homenageia – a “Biblioteca Tom Farias”. Em São Paulo, é Embaixador do Instituto Adus, em prol de refugiados africanos. Em 2021, foi eleito imortal da Academia Carioca de Letras.
José Manuel Diogo, jornalista, escritor, produtor e consultor cultural. Criou o projeto “200 anos, 200 livros” para as celebrações oficiais do bicentenário da independência do Brasil e a “Casa cidadania da Língua”. Fundou o Instituto Cultural “Associação Portugal Brasil 200 anos” (APBRA), do qual é o presidente da direção. É ainda diretor da Câmara Luso Brasileira de Comércio e Indústria, onde dirige o comitê de Trade Finance. É colunista semanal na imprensa referência e em 3 continentes diferentes. Portugal, Brasil e Angola. Desde 2018 vive entre os dois lados do Atlântico e é um dos 3 portugueses a ter uma coluna semanal da Folha de São Paulo, às quartas-feiras. Publicado em Portugal e no Brasil, escreveu “I me” uma biografia de Steve Jobs; o best-seller “As Grandes Agências Secretas”, um compêndio sobre as mais conhecidas agências de informações mundiais, área em que desenvolve também atividade de consultoria a nível internacional. Tem três filhos e vive com um pé em cada lado do Atlântico: entre São Paulo e Lisboa.
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