Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Espaço de Tecnologias e Artes (6º andar)
Inscrições a partir de 2/7, às 14h, ao dia 15/7 pelo Portal ou app Credencial Sesc. Vagas limitadas.
Discussão das problemáticas da adoção indiscriminada das tecnologias de reconhecimento facial com ferramentas de vigilância e segurança pública, a partir da perspectiva do direito à cidade, às tecnologias digitais, da discriminação racial e da própria segurança pública.
A atividade conta com organizações que estão na campanha “Tire o meu rosto da sua mira”, que tem como foco o banimento de tais tecnologias digitais que tem apresentado falta de transparência e de eficiência, além de seu uso abusivo, ferindo direitos como os de privacidade e proteção de dados, de liberdade de expressão e de reunião, de igualdade e de não-discriminação.
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Bianca Tavolari é doutora e mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Tem graduação em Direito e em Filosofia, ambas cursadas na Universidade de São Paulo. É pesquisadora e coordenadora de seminários do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP e é principal investigator no Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America – Mecila, um dos cinco centros internacionais de estudos avançados em ciências humanas e sociais financiado pelo Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa em parceria com instituições locais.
Carmen Felippe , é advogada criminalista e mestranda em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Autora do livro “Letalidade Policial e Seletividade Penal: reflexões produzidas por corpos matáveis”. Membro das comissões de Criminologia e da Mulher do Instituto dos Advogados Brasileiros. Membro da Coordenação de Promoção da Equidade Racial da Defensoria Pública do RJ. Membro do Departamento de Amicus do IBCCRIM.
Luã Cruz, Co-coordenador em Telecom e Direitos Digitais do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa de Consumidores). Mestrando em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mobilidade acadêmica na Universidade NOVA de Lisboa (Portugual). É membro fundador do Youth Special Interest Group, da Internet Society (Youth SIG – ISOC), e Diretor de Eventos e Comunicação do Capítulo brasileiro da Internet Society (ISOC Brasil) e já foi Google Policy Fellow da organização colombiana Fundación Para la Libertad de Prensa (FLIP). É membro do Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (CDUST) da Anatel.
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Mediação:
Bianca Berti é analista sênior de transparência na Transparência Brasil e mestre em ciência política pelo DCP/USP. Atua em iniciativas voltadas para o desenvolvimento da transparência pública e do controle social sobre o poder público no Brasil. Na área de direitos digitais, desenvolve estudos e projetos em transparência algorítmica, inteligência artificial e tecnologias de vigilância. É representante da Transparência Brasil na Coalizão Direitos na Rede e atuou conjuntamente com o Global Partners Digital na construção de contribuições a instrumentos internacionais, como o Pacto Digital Global, da ONU, e o relatório “Right to Privacy in the Digital Age”, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
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A atividade integra parte da programação do projeto Inteligência Artificial para que(m)? Leituras críticas às novas tecnologias.
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