A partir da provocação “Como retratar a si mesmo a partir da memória e a falta de memória, a ancestralidade que resiste no corpo enquanto território e o que isto tem a ver com a própria identidade?”, o participante constrói uma fotomontagem a partir das imagens, que chegam até eles em pesquisas de revistas e jornais aleatórios. A colagem é trabalhada com a surpresa dos materiais que chegam até eles.

Moara Tupinambá 

Moara é artista visual, comunicadora e ativista das causas indígenas, é natural de Mairi (Belém do Pará), vive em contexto urbano. Sua ancestralidade genealógica origina-se da região do baixo Tapajós (Vila de Boim e Cucurunã). É vicepresidente da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em Campinas, é multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias e literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Ganhou o 8º Prêmio de Artes do Instituto Tomie Ohtake em 2022.