Entre seu confinamento e a rua, um escritor transborda-se na criação de “seus filhos”: pássaros que vêm nos contar o que viram e o que viveram, enquanto migram entre cidades. Tensionado entre a clausura do quarto e a liberdade da rua, entre a necessidade da escrita (da ordem) e do esquecimento (do caos), nosso escritor deriva numa nublada margem entre história, memória e delírio.

Ficha técnica
Atuação e dramaturgia: Bruno Mariani
Direção e operação de som: Érika Cunha (Grupo Matula Teatro)
Produção: Maíra Prates
Música: Esteban Pelao
Cenografia: Julio Dojcsar
Figurino: Amanda Vadillo
Iluminação e operação de luz: Maíra Prates
Pesquisa: Bruno Mariani e Érika Cunha