atividade presencial
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 29/5, até o dia 25/6. Enquanto houver vagas.
Por que e para que trabalhamos? O trabalho é apenas o que nos assegura a sobrevivência ou é também uma estratégia de felicidade? Quanto tempo devemos trabalhar? É possível trabalhar sem sofrer? Trabalhamos cada vez mais e ganhamos cada vez menos? O trabalho transforma o mundo? É “cultura”? Há margem para criatividade nele? Para cada classe social, o que significa “trabalhar”? E para as religiões? Vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver?
Essas e outras tantas perguntas sobre as condições sociais de reprodução da vida atravessam nosso cotidiano inclusive sem nos apercebermos delas. Afinal, ao menos para a imensa maioria das pessoas, é impossível sobreviver sem alguma forma de trabalho remunerado. Discuti-lo, portanto, é sempre oportuno. No Brasil, contudo, a questão ganhou maior relevância — e expressiva mobilização social — com a recente proposta parlamentar de acabar com a jornada semanal de seis dias de trabalho por um de descanso.
Este seminário, longe de pretender esgotar o assunto, procura tensionar a discussão, explorando-a a partir de diferentes perspectivas — inclusive as menos convencionais. Organização e mediação de Joaci Furtado.
Mesa 1, 25 de junho
Capitalismo de plataforma: uberização versus escala 6×1, com Paulo Galo (Entregadores Antifascistas) e Ricardo Antunes (Unicamp).
Mesa 2, 26 de junho
Prêmio ou castigo? Transcendências do trabalho, com Liliane Braga (PUC-SP) e Roberta Liana Damasceno Costa (UFPE).
Mesa 3, 27 de junho
Arte e trabalho: convergências e antagonismos, com Soberana Ziza (grafiteira) e Roberto Kazuo Yokota (USJ).
Mesa 4, 2 de julho
O trabalho acadêmico: entre a artesania e a escala industrial, com Luci Praun (UFAC e Ufabc), Denílson Soares Cordeiro (Unifesp) e Pedro Demo (UnB).
Mesa 5, 3 de julho
Gerência de sofrimento: neoliberalismo e trabalho, com Marcelo Galletti Ferretti (FGV) e Guilherme Terreri (Rita von Hunty, Tempero Drag).
Com Joaci Pereira Furtado, doutor em História Social pela USP, autor do ensaio Uma república de leitores e da ficção [Romance policial] e coautor da peça teatral Otelo, o outro.
Com Denilson Soares Cordeiro, doutor em Filosofia pela USP e professor de Filosofia na Unifesp.
Com Guilherme Terreri, graduado em Artes Cênicas pela UERJ e em Letras pela USP. Atua como a drag queen Rita von Hunty, apresentadora do Tempero Drag.
Com Liliane Braga, kota maganza no Inzo Tumbansi, terreiro de feição kongo-angola localizado em Itapecerica da Serra (SP). Possui doutorado em História pela PUC-SP, onde integra o Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora (Cecafro).
Com Luci Praun, doutora em Sociologia pela Unicamp e professora do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Mundial da Universidade Federal do ABC.
Com Marcelo Galletti Ferretti, doutor em Filosofia e professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas.
Com Paulo Galo, líder dos Entregadores Antifascistas e apresentador do Jornal Correria no YouTube.
Com Pedro Demo, professor emérito da Universidade de Brasília, onde orienta no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania.
Com Ricardo Antunes, professor do Departamento de Sociologia da Unicamp e autor de O privilégio da servidão, entre outros livros.
Com Roberta Liana Damasceno Costa, doutora em Filosofia pela UERJ e professora da UFPE, integra o projeto de pesquisa “Modos de Subjetivação e Biopolítica: vidas vulneráveis” da Universidade Federal do Cariri.
Com Roberto Kazuo Yokota, graduado em Arquitetura e mestre em Filosofia pela USP e professor da Universidade São Judas.
Com Soberana Ziza, multiartista graduada em Design de Moda e pós-graduada em Gestão Pública pela Unifesp.
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