Esgotado
Duração: 180 minutos
atividade presencial
Local: Tecnologias e Artes - 1º andar
Inscrições 8/1 (14h), para credenciados plenos; a partir de 10/1 (14h), para público em geral.
Esgotado
Ação que propõe a construção de um xequerê e de sua ativação em uma vivência rítmica coletiva a partir de sua historicidade, estética, materialidade e sonoridade.
O curso propõe a construção de um xequerê e de sua ativação em uma vivência rítmica coletiva com base em uma apresentação do instrumento a partir de sua historicidade, estética, materialidade e sonoridade. O exercício de composição estética pressupõe instigar o olhar para as cores, desenhos e gráficos presentes nas tramas de miçangas que envolvem o corpo da cabaça. Outro fator a ser enfatizado é que o xequerê seja o elemento orientador de possibilidades performativas na integração ritmo, corpo e visualidades com um cortejo de encerramento da atividade.
Uma das origens do xequerê é o território iorubá do oeste do continente africano. “Sèkèrè” em língua iorubá quer dizer cabaça-tambor com redes de búzios, uma das materialidades, assim como contas e miçangas, que podem compor a trama que é presa a uma cabaça. A cabaça pertence à família das cucurbitáceas e é largamente utilizada em diversos tratamentos na medicina popular e em recursos terapêuticos, desde problemas diuréticos à melancolia, devido a sua natureza alcalina. Dentro das religiões afro-brasileiras, a cabaça é um dos símbolos da criação do mundo, o ventre onde céu e terra se dividiram. No candomblé, o seu formato depositório de ervas e outros elementos do segredo da religião é o mais utilizado, embora seu uso seja diverso. Ao longo da história da arte brasileira a cabaça aparece de diversas formas e em distintos momentos e contextos. Muitos artistas a retrataram, tanto com finalidade documental, quanto como suporte de suas criações.
__
Bruna Amaro é artista visual, performer e pesquisadora. Mestra em Estética e História da Arte pela USP e graduada em Artes Visuais pela Unesp, apresenta em seus trabalhos uma combinação entre pesquisas acadêmicas e temas relacionados ao carnaval, às religiosidades e à violência de gênero. A partir destes sua produção vem refletindo sobre o fazer têxtil e a reprodução de imagens com o uso das materialidades e das manualidades carnavalescas.
Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.