Celebrar o feminino em suas mais diferentes manifestações, porque essa sempre foi a força motora do mundo. Do seu olhar que tudo vê, do seu abraço que tudo acolhe, das suas mãos que tudo formam, desenha-se sempre um mundo possível, com afeto, respeito, delicadeza e muita, muita força.

As mulheres carregam em si os quatro elementos sempre vivos. São Terra, Fogo, Água e Ar, em constante transformação. O mundo veio delas e existe por elas e se tem alguma chance de sobrevivência, é por causa delas.

As vozes homenageiam tanto as nossas ancestrais quanto nossas descendentes. Somos uma, vibrando em Terra, em Fogo, em Água e em Ar. O espetáculo “Os 4 elementos e o Feminino” foi inteiramente concebido e executado por mulheres.

Num primeiro momento, foram compostas algumas das canções do espetáculo (“Terra Mãe”, “Fogo”, “Vaso Novo” e “Mandala”), posteriormente foram escolhidas canções compostas por mulheres, para completar o repertório. Suzana Muniz, cantora, atriz e diretora teatral, foi convidada para fazer a preparação cênica do espetáculo. A pianista Ana Vieira, realizou os arranjos instrumentais e arrebanhou o time de instrumentistas para tocar com ela: Ana Elisa Colomar (flauta e cello), Beatriz França (contrabaixo) e Carol Oliveira na percussão.

O Coral

O CORALUSP foi criado no ano de 1967, pelo Maestro Benito Juarez e José Luiz Visconti, então diretor do Grêmio Politécnico. Denominado, inicialmente, “Coral Universitário Poli-Enfermagem” e integrado por alunos e alunas daquelas Escolas, logo se abriu à comunidade universitária e à comunidade em geral, incorporando-se, em março de 1971, à Reitoria da Universidade, como “Coral Universidade de São Paulo” – CORALUSP.

Em meados da década de 70 se agregou à Coordenadoria de Atividades Culturais (CODAC/USP), desencadeando, ao longo do tempo, gradual processo de expansão, ao formar novos grupos corais dentro e fora do campus USP/Butantã. Nas próprias palavras de um dos fundadores, José Luiz Visconti, a criação do CORALUSP pode ser considerada uma ousadia, pois de 1967 a 1972, o coral foi praticamente auto suficiente em recursos, até ser incluído na estrutura da USP. Teve três projetos contemplados no Programa de Intercâmbio de Atividades de Cultura e Extensão da PRCEU/USP, destinados a levar música brasileira ao Berklee College of Music, em Valência/Espanha (2013), à Pontifícia Universidad Javeriana de Bogotá/Colômbia (2014) e à École Nationale de Musique, em Villeurbanne/França (2014).

Atualmente, está sob a direção da Maestra Marcia Hentschel.